Com marco regulatório do pré-sal, Noruega se prepara para mais investimentos no Brasil
Brasil na Noruega
Por considerarem o País atrativo após reformas elaboradas pelo governo, empresários noruegueses planejam reforçar exploração de petróleo e gás
Publicado: 22/06/2017 18h28Última modificação: 23/06/2017 09h55
Com o novo marco regulatório do pré-sal, sancionado no fim do ano passado, empresas norueguesas se prepararam para aumentar os investimentos no Brasil. Durante a viagem do presidente da República, Michel Temer, à Noruega, investidores afirmaram que o País se tornou mais atrativo.
O presidente da Associação dos Armadores Noruegueses, Hans Olaf Lindal, afirmou que os dois países têm um logo histórico de amizade e de negócios e que o Brasil tem se mostrado atrativo não apenas em petróleo e gás. “O Brasil continua a ser um dos mais importantes países para a Noruega expandir negócios e fazer investimentos”, afirmou.
Diretor-executivo mundial da Aker Solutions, Luis Araújo destaca que o Brasil é o terceiro país que mais recebeu recursos da Noruega. Apenas a sua empresa aplicou R$ 500 milhões. “A Statoil e a Total estão indo para o Brasil e nós precisamos de mais empresas lá. A Petrobras sozinha não poderia desenvolver todas as riquezas do pré-sal”, argumentou.
Desde meados do ano passado, a Aker emprega mil brasileiros em uma fábrica que produz equipamentos submarinos em Curitiba (PR). Segundo Araújo, é a maior do mundo. Em todo o País, a companhia emprega 3 mil pessoas, a maioria de brasileiros.
Troca de informações
Para o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, a viagem oficial de Temer para a Noruega trouxe resultados importantes. Ele relatou que empresários que investem no Brasil puderam se reunir com integrantes do governo federal para entender o que tem sido feito para modernizar a economia brasileira.
“Essas reuniões são importantes não apenas para gerar empregos no Brasil. São importantes também no campo diplomático”, observou. Ele classificou o novo marco regulatório do pré-sal como uma lei eficaz e que vai trazer oportunidades para grandes empresas investirem no Brasil. “E foi isso que ouvimos de vários operadores na reunião que tivemos”, relatou.
Fonte: Portal Planalto
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