Caravana da Cultura vai ao Festival Folclórico de Parintins
27.06.2015 - 16:22
Durante duas horas e meia, cada boi fez sua apresentação (Fotos: Lia de Paula e Oliver Kornblithh) |
Pela primeira vez, a estudante de química, Jackeline Maciel, de 19 anos, está trabalhando no Festival Folclórico de Parintins. E quando ela ouve a toada, o grito da arquibancada e a entrada na arena do Boi Garantido, não se contém e fica evidente para quem é sua torcida. "Dá vontade de deixar o trabalho e correr para a arquibancada", desabafa Jackeline. A predileção da enfermeira Giovana Alves, 26 anos, é pelo Caprichoso. "Fico contando os dias, esperando por sua entrada, ao longo do ano". Já Carlos Eduardo da Silva fica perdido com a beleza do espetáculo e não sabe para quem torcer. "Eu gosto dos dois", conta o carioca que mora há nove anos no Amazonas.
Outras tantas Jackelines, Giovanas e Carlos Eduardos demonstram o mesmo sentimento no Bumbódromo, local onde se realiza o 50° Festival Folclórico de Parintins. Alegria, excitação, felicidade, rivalidade, a festa reúne apenas duas torcidas ao redor de uma arena. A vermelha, que representa o Boi Garantido e a azul, que se refere ao Boi Caprichoso.
Reza a lenda que uma sinhazinha grávida teve o desejo de comer a língua do melhor boi de seu marido. O marido realizou o desejo da esposa, mas em seguida, pediu a um pajé que ressuscitasse seu boi. E o pajé consegue revivê-lo. Esse ritual é encenado na arena pelos dois bois: Garantido e Caprichoso.
Durante duas horas e meia, cada Boi faz sua apresentação. A arena é tomada por grandes alegorias, efeitos especiais, fantasias, e o que não falta é coreografia e cantos - chamados de toadas - na ponta da língua de quem faz parte da encenação e da torcida perfeitamente sincronizada com o espetáculo. O ministro da Cultura, Juca Ferreira, ficou surpreso com as apresentações. "Gostei muito do espetáculo. O que me chamou bastante atenção foi a participação da plateia. Já tinham me chamado a atenção para a rivalidade entre um e outro, mas é uma rivalidade civilizada. A plateia é tão impactante quanto a apresentação", declara Juca.
Enquanto um Boi se apresenta, a torcida adversária fica em silêncio, não faz nenhum tipo de manifestação, até porque a plateia também é julgada. Ganha pontos por sua participação e pode perder pontos se se manifestar na apresentação do Boi adversário. Ao todo são 22 quesitos avaliados pelos jurados, como levantador de toadas (intérprete das músicas tocadas), sinhazinha da fazenda, boi bumbá, pajé, ritual, entre outros. O Boi Garantido já venceu trinta vezes o Festival, enquanto o Caprichoso venceu vinte. Mas em 2000, houve pela primeira vez na história do evento, um empate e os dois Bois levaram o título.
São três dias de festa, sempre na última semana do mês de junho, que movimenta amazonenses e turistas de outras regiões do Brasil e do mundo. O Festival se tornou um dos maiores divulgadores da cultura local. "Espetáculo surpreendente na região Amazônica, numa cidade de 100 mil habitantes, não deixa nada a dever para outros espetáculos que acontecem no Sudeste e outras regiões do Brasil", comove-se Juca.
A Caravana da Cultura encerrou sua participação na Região Norte conhecendo o Festival Folclórico de Parintins.
Outras tantas Jackelines, Giovanas e Carlos Eduardos demonstram o mesmo sentimento no Bumbódromo, local onde se realiza o 50° Festival Folclórico de Parintins. Alegria, excitação, felicidade, rivalidade, a festa reúne apenas duas torcidas ao redor de uma arena. A vermelha, que representa o Boi Garantido e a azul, que se refere ao Boi Caprichoso.
Reza a lenda que uma sinhazinha grávida teve o desejo de comer a língua do melhor boi de seu marido. O marido realizou o desejo da esposa, mas em seguida, pediu a um pajé que ressuscitasse seu boi. E o pajé consegue revivê-lo. Esse ritual é encenado na arena pelos dois bois: Garantido e Caprichoso.
Durante duas horas e meia, cada Boi faz sua apresentação. A arena é tomada por grandes alegorias, efeitos especiais, fantasias, e o que não falta é coreografia e cantos - chamados de toadas - na ponta da língua de quem faz parte da encenação e da torcida perfeitamente sincronizada com o espetáculo. O ministro da Cultura, Juca Ferreira, ficou surpreso com as apresentações. "Gostei muito do espetáculo. O que me chamou bastante atenção foi a participação da plateia. Já tinham me chamado a atenção para a rivalidade entre um e outro, mas é uma rivalidade civilizada. A plateia é tão impactante quanto a apresentação", declara Juca.
Enquanto um Boi se apresenta, a torcida adversária fica em silêncio, não faz nenhum tipo de manifestação, até porque a plateia também é julgada. Ganha pontos por sua participação e pode perder pontos se se manifestar na apresentação do Boi adversário. Ao todo são 22 quesitos avaliados pelos jurados, como levantador de toadas (intérprete das músicas tocadas), sinhazinha da fazenda, boi bumbá, pajé, ritual, entre outros. O Boi Garantido já venceu trinta vezes o Festival, enquanto o Caprichoso venceu vinte. Mas em 2000, houve pela primeira vez na história do evento, um empate e os dois Bois levaram o título.
São três dias de festa, sempre na última semana do mês de junho, que movimenta amazonenses e turistas de outras regiões do Brasil e do mundo. O Festival se tornou um dos maiores divulgadores da cultura local. "Espetáculo surpreendente na região Amazônica, numa cidade de 100 mil habitantes, não deixa nada a dever para outros espetáculos que acontecem no Sudeste e outras regiões do Brasil", comove-se Juca.
A Caravana da Cultura encerrou sua participação na Região Norte conhecendo o Festival Folclórico de Parintins.
Karine Gonzaga
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura
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Ministério da Cultura
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