Museu do Sítio Arqueológico é reinaugurado nesta terça
Foto: Mauricio Rocha
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Uma das mais importantes unidades histórico-culturais de Rio das Ostras será reinaugurada nesta terça, 30. Após receber uma importante reforma estrutural, o museu de Sítio Arqueológico Sambaqui da Tarioba, único nesse molde no Brasil até o momento, voltará a receber visitação pública com direito a conhecer um pouco mais da história dos primeiros habitantes do Município. A cerimônia está prevista para as 16h.
Manter viva a história do município é um compromisso da Administração que, por meio da Fundação de Cultura, trabalhou com arqueólogos, historiadores e profissionais especializados para ampliar o acervo e melhorar a comodidade do público nas dependências do museu.
“O Museu de Sítio Arqueológico Sambaqui da Tarioba sempre foi nossa prioridade. Mas, por ser uma obra diferenciada em se tratando de um patrimônio cultural de Rio das Ostras, de um acervo de difícil manejo que demandava a presença de técnicos para que também não houvesse danos à escavação, a obra demorou mais do que o previsto. A Prefeitura sempre primou pela preservação da memória da cidade. Estamos entregando um Museu remodelado, com ar condicionado, o acervo todo higienizado, nova programação visual e novas rampas de acesso", disse o presidente da Fundação Rio das Ostras de Cultura, Cosme dos Santos.
NOVIDADES - Entre as novidades encontradas no espaço estão a adequação de medidas de acessibilidade para pessoas com deficiência nas dependências do museu e uso de pantufas pelos visitantes, disponíveis no local, para preservar o piso revestido de madeira. A fachada também está de cara nova com uma programação visual que conta com fotos ampliadas da maquete.
MUSEU – O Museu mostra o cotidiano de uma comunidade de sambaquianos em Rio das Ostras, que vivia da caça, da pesca e coleta, reconstituído em uma maquete com 6m², que foi restaurada pelos seus idealizadores, os artistas plásticos Roberto Sá e Clara Arthaud. A obra retrata como era a área do sítio na época e hábitos dos sambaquianos.
Outra peça de valor artístico e histórico para o museu é o busto do homem do sambaqui, uma reconstituição feita pela artista plástica Clara Arthaud que reproduz as feições de um integrante daquela comunidade e que foi feito a partir de um dos crânios encontrados no local.
Idealizado pelo artista plástico Valdemar Francischetti, o painel de 13 metros, que retrata o meio ambiente da época em que os Sambaquis habitavam a região, foi restaurado pelo próprio artista.
Além do material pré-histórico, o Museu possui ainda possui bens coletados de outros cinco sítios históricos encontrados na cidade entre os anos de 1999 e 2002, como uma urna Tupiguarani e uma lamparina greco-romana, esta última encontrada no terreno da própria Casa de Cultura Bento Costa Júnior, além de outros materiais históricos.
O acervo, como restos alimentares (conchas e ossos de pequenos animais), ferramentas líticas (pedras, quebra coquinhos e lâmina de machado) estará à mostra. As peças passaram por uma higienização e estão expostas nas vitrines ou nas escavações, que contam também com três enterramentos, que têm entre 3600 e 3300 anos.
CURIOSIDADE - Descoberto e demarcado em 1967, por uma equipe do Instituto de Arqueologia Brasileira (IAB), o sítio acabou perdendo dois terços de seu tamanho original devido à expansão imobiliária que atingiu a região a partir da década de 70. Sua redescoberta só aconteceria, por acaso, 30 anos depois, em 1997, quando uma lâmina de machado foi encontrada na raiz da jaqueira na rua situada atrás do quintal da mais antiga casa colonial da cidade, onde estão instalada a Casa de Cultura Bento Costa Júnior.
Manter viva a história do município é um compromisso da Administração que, por meio da Fundação de Cultura, trabalhou com arqueólogos, historiadores e profissionais especializados para ampliar o acervo e melhorar a comodidade do público nas dependências do museu.
“O Museu de Sítio Arqueológico Sambaqui da Tarioba sempre foi nossa prioridade. Mas, por ser uma obra diferenciada em se tratando de um patrimônio cultural de Rio das Ostras, de um acervo de difícil manejo que demandava a presença de técnicos para que também não houvesse danos à escavação, a obra demorou mais do que o previsto. A Prefeitura sempre primou pela preservação da memória da cidade. Estamos entregando um Museu remodelado, com ar condicionado, o acervo todo higienizado, nova programação visual e novas rampas de acesso", disse o presidente da Fundação Rio das Ostras de Cultura, Cosme dos Santos.
NOVIDADES - Entre as novidades encontradas no espaço estão a adequação de medidas de acessibilidade para pessoas com deficiência nas dependências do museu e uso de pantufas pelos visitantes, disponíveis no local, para preservar o piso revestido de madeira. A fachada também está de cara nova com uma programação visual que conta com fotos ampliadas da maquete.
MUSEU – O Museu mostra o cotidiano de uma comunidade de sambaquianos em Rio das Ostras, que vivia da caça, da pesca e coleta, reconstituído em uma maquete com 6m², que foi restaurada pelos seus idealizadores, os artistas plásticos Roberto Sá e Clara Arthaud. A obra retrata como era a área do sítio na época e hábitos dos sambaquianos.
Outra peça de valor artístico e histórico para o museu é o busto do homem do sambaqui, uma reconstituição feita pela artista plástica Clara Arthaud que reproduz as feições de um integrante daquela comunidade e que foi feito a partir de um dos crânios encontrados no local.
Idealizado pelo artista plástico Valdemar Francischetti, o painel de 13 metros, que retrata o meio ambiente da época em que os Sambaquis habitavam a região, foi restaurado pelo próprio artista.
Além do material pré-histórico, o Museu possui ainda possui bens coletados de outros cinco sítios históricos encontrados na cidade entre os anos de 1999 e 2002, como uma urna Tupiguarani e uma lamparina greco-romana, esta última encontrada no terreno da própria Casa de Cultura Bento Costa Júnior, além de outros materiais históricos.
O acervo, como restos alimentares (conchas e ossos de pequenos animais), ferramentas líticas (pedras, quebra coquinhos e lâmina de machado) estará à mostra. As peças passaram por uma higienização e estão expostas nas vitrines ou nas escavações, que contam também com três enterramentos, que têm entre 3600 e 3300 anos.
CURIOSIDADE - Descoberto e demarcado em 1967, por uma equipe do Instituto de Arqueologia Brasileira (IAB), o sítio acabou perdendo dois terços de seu tamanho original devido à expansão imobiliária que atingiu a região a partir da década de 70. Sua redescoberta só aconteceria, por acaso, 30 anos depois, em 1997, quando uma lâmina de machado foi encontrada na raiz da jaqueira na rua situada atrás do quintal da mais antiga casa colonial da cidade, onde estão instalada a Casa de Cultura Bento Costa Júnior.
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