Plano de Negócios e Gestão prevê investimentos de US$ 130,3 bilhões para período de 2015 a 2019
Nosso Conselho de Administração aprovou, no dia 26 de junho, o Plano de Negócios e Gestão 2015-2019. O plano prevê investimentos de US$ 130,3 bilhões para o período de 2015 a 2019. A carteira de investimentos prioriza projetos de exploração e produção (E&P) de petróleo no Brasil, com ênfase no pré-sal. Do total, 83% (US$ 108,6 bilhões) serão investidos na área de E&P. Nas demais áreas de negócios, os investimentos destinam-se, basicamente, à manutenção das operações e a projetos relacionados ao escoamento da produção de petróleo e gás natural.
Os investimentos totais serão 37% menores quando comparados ao plano anterior e estão distribuídos conforme a tabela abaixo:
O plano tem como objetivos fundamentais a redução do nosso endividamento e a geração de valor para os acionistas. A meta é o retorno dos níveis de endividamento ao seguinte enquadramento: alavancagem líquida, medida pela fórmula Endividamento líquido/ (endividamento líquido + patrimônio líquido), inferior a 40% até 2018 e a 35% até 2020, e endividamento líquido/Ebitda (sigla em inglês para resultados antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) inferior a 3 vezes até 2018 e a 2,5 vezes até 2020.
Dentre as premissas consideradas no planejamento financeiro do plano, destacam-se:
• Preços dos derivados no Brasil com paridade de importação;
• Preço do Brent (médio): US$ 60/bbl em 2015 e US$ 70/bbl no período 2016-2019;
• Taxa de câmbio (média): conforme a tabela abaixo.
• Preço do Brent (médio): US$ 60/bbl em 2015 e US$ 70/bbl no período 2016-2019;
• Taxa de câmbio (média): conforme a tabela abaixo.
O montante de desinvestimentos para o período entre 2015 e 2016 foi revisado para US$ 15,1 bilhões (sendo 30% na área de Exploração e Produção, 30% no Abastecimento e 40% no Gás e Energia). O plano também prevê esforços em reestruturação de negócios, desmobilização de ativos e desinvestimentos adicionais, totalizando US$ 42,6 bilhões entre 2017 e 2018.
Desinvestimentos são comuns entre as grandes empresas de petróleo no mundo. Nos últimos anos, além de fusões e aquisições por parte das companhias privadas de petróleo, empresas asiáticas nacionais (conhecidas como NOCs – national oil companies) e empresas financeiras estão entre as que mais têm realizado aquisições de ativos.
Dos investimentos da área de E&P, 86% serão alocados para desenvolvimento da produção, 11% para exploração e 3% para suporte operacional. Serão destinados US$ 64,4 bilhões a novos sistemas de produção no Brasil, dos quais 91% para o pré-sal. Na atividade de exploração no país, os investimentos estão concentrados no Programa Exploratório Mínimo de cada bloco.
No Abastecimento, serão investidos US$ 12,8 bilhões, sendo 69% em manutenção e infraestrutura, 11% na conclusão das obras da Refinaria Abreu e Lima e 10% na Distribuição. O montante total inclui investimentos no Comperj para recepção e tratamento de gás, manutenção de equipamentos, dentre outros.
A área de Gás e Energia tem alocados US$ 6,3 bilhões, com destaque para os gasodutos de escoamento do gás do pré-sal e suas respectivas unidades de processamento (UPGNs).
Curva de Produção de Óleo e LGN e Gás Natural
As metas de produção de óleo, LGN (líquido de gás natural) e gás natural no Brasil foram atualizadas, refletindo postergação de projetos de menor maturidade ou atraso na entrega das unidades de produção, principalmente em função de limitações de fornecedores no Brasil.
Planejamos alcançar uma produção total de óleo e gás (Brasil e internacional) de 3,7 milhões de boed em 2020, ano no qual estima-se que o pré-sal representará 66% da produção total de óleo no Brasil.
A redução dos nossos investimentos segue tendência mundial da indústria de petróleo e gás e está diretamente ligada à redução dos preços de petróleo no mercado mundial. Todas as empresas do setor – majors, empresas nacionais e independentes – têm previsão de reduzir investimentos em todas as áreas, inclusive na área de E&P. A média mundial de diminuição de investimentos no segmento de E&P este ano em relação a 2014 é de 20%.
O plano prevê a adoção de medidas de otimização e ganhos de produtividade para reduzir os gastos operacionais gerenciáveis (custos e despesas totais, excluindo-se a aquisição de matérias-primas). Ações já identificadas demonstram que esse resultado pode ser alcançado por meio de maior eficiência na gestão de serviços contratados, racionalização das estruturas e reorganização dos negócios, otimização dos custos de pessoal e redução nos dispêndios de suprimento de insumos.
Vale destacar que estamos sujeitos a diversos fatores de risco que podem impactar adversamente nossas projeções de fluxo de caixa, tais como:
• Mudanças de variáveis de mercado, como preço do petróleo e taxa de câmbio;
• Operações de desinvestimentos e outras reestruturações de negócios, sujeitas às condições de mercado vigentes à época das transações;
• Alcance das metas de produção de petróleo e gás natural, em um cenário de dificuldades com fornecedores no Brasil.
• Operações de desinvestimentos e outras reestruturações de negócios, sujeitas às condições de mercado vigentes à época das transações;
• Alcance das metas de produção de petróleo e gás natural, em um cenário de dificuldades com fornecedores no Brasil.
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