Existem
cerca de 20 solares em Quissamã, sendo a sua maioria do século passado. Alguns
estão abertos aos turistas com visitas pré marcadas. Neles podemos sentir um
pouco do clima de uma época quando o Ouro Verde (a cana de açúcar) era a mola
propulsora da economia do Norte Fluminense. O destaque de hoje é a centenária casa da fazenda de Mato de Pipa,
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Em 1782 o casal Ana Francisca e Manoel Carneiro da Silva transferiu-se definitivamente para Mato de Pipa.
Em 1782 o casal Ana Francisca e Manoel Carneiro da Silva transferiu-se definitivamente para Mato de Pipa.
Deste
casamento nasceram cinco filhos, e entre eles, em 1788, José, futuro Visconde de
Araruama, grande colonizador da região.
Primeira
casa de telhas contruída na região. Último remanescente de casa de residência (
construída no séc. XVIII ) de todo o Norte Fluminense.
Mato de Pipa é a casa mais antiga de Quissamã (1777)
De 1795 a
1815 o seu oratório funcionou como Matriz Provisória, guardando as imagens
vindas de Capivary.
Em 1826,
José Carneiro da Silva transfere-se com sua esposa e filhos para a Fazenda
Quissamã. Ficam residindo em Mato de Pipa sua mãe e duas irmãs solteiras que
herdam a fazenda em 1840.
A casa
passa por diversos testamentos até pertencer aos herdeiros de Mariana Antônia de
Almeida Pereira, atuais detentores da propriedade.
Hoje, a
Casa de Mato de Pipa é administrada por uma associação criada para preservá-la,
a AMAP. A casa recebe sempre a visita de turistas e pessoas da comunidade. Todo
ano é feita uma festa junina com o objetivo de angariar fundos para a sua
manutenção e divulgar a história da casa.
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