Especial Abel Ferreira na Revista do Choro - Por Leonor Bianchi
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Leia um trecho da matéria de capa da edição de fevereiro da Revista do Choro, homenagem ao clari...
!["Especial Abel Ferreira na @[1402208766717228:274:Revista do Choro] - Por Leonor Bianchi
Leia um trecho da matéria de capa da edição de fevereiro da Revista do Choro, homenagem ao clarinetista Abel Ferreira.
Para ler a matéria na íntegra, acesse www.revistadochoro.com
- O músico, o amante e o pai Abel Ferreira -
Na roça menina bonita não demora pra casar e bom casador é aquele que sabe se apressar. Dentro desta lógica, o início de sua caminhada como músico coincidiu com a chegada do primeiro e único amor de Abel Ferreira.
O cenário era a igreja matriz de Santana de Coromandel. O motivo era a música e o canto. E quem se encantou foi Abel Ferreira, com a formosura da mocinha Maria Auxiliadora, integrante do coro da paróquia. Não haveria lugar mais apropriado para estabelecer uma relação de amor com uma donzela nos idos dos anos 1930. E foi ali que ambos se apaixonaram e começaram uma linda história de amor que duraria até os últimos dias de suas vidas.
"Minha mãe fazia parte do Coro da Igreja Matriz de Santana de Coromandel. Quem harmonizava e regia o coro era Abel, e ainda tocava o harmônio, sem ter estudado. Belas e afinadíssimas vozes femininas aí estavam. Dentre elas, irmãs maternas e paternas de Abel. Os dois ficaram mais próximos; começaram a namorar, contra a anuência de ambas a famílias. Vieram a se casar, sem aprovação dos pais de Maria e do pai de Abel. A mãe, D. Antônia, nossa Vovó Totonha (que tinha sido uma índia, daquelas ‘agarradas a laço’), dotada de grande sabedoria, que, pelo que conheci, não creio que tenha proibido. Deve ter aconselhado Abel a ponderar a situação. Mas ficaria do seu lado em qualquer circunstância. Casaram-se em 1937. Haroldo nasceu em Coromandel em 1938" revela-nos sua filha, que recorda, ainda:
"Mamãe era uma moça bonita, educada, professora primária do Grupo Escolar de Coromandel, nasceu em 20 de maio de 1916, em Patos de Minas e foi para Coromandel. Tinha uma linda voz, cantava muito bem e encantava os rapazes que, como era costume, ‘jogavam os chapéus pra cima’ e gritavam: “quer matar, mata com a faca...", comenta Vania Ferreira.
Na foto Abel Ferreira empunha seu saxofone ao lado esquerdo do quadro.
Foto: Acervo Abel Ferreira - http://www.abelferreira.com/"](https://fbcdn-sphotos-d-a.akamaihd.net/hphotos-ak-xpf1/v/t1.0-9/s526x296/10959471_1555100724761364_3459363281589758000_n.jpg?oh=fe3ce5f9c6af425b1ea903fcc2e94c2e&oe=55958F61&__gda__=1431425994_ab64399cba3dcddd4670ef5786b7e707)
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