Emart retoma aulas de Música e Teatro
As aulas da Escola Municipal de Arte Maria José Guedes (Emart) foram retomadas esta semana. Os cursos técnicos de Música e Teatro acontecem pela plataforma Google Classroom, seguindo com matérias curriculares do ano letivo de 2021. Os cursos livres recomeçarão a partir de março.
A coordenadora da Escola de Teatro, Aline Barbosa, afirma que o ano começa com os professores e os alunos mais acostumados às aulas on-line. “Ano passado foi desafiador, porque ensinar teatro exige presença, relação, contato. E tivemos de nos reinventar para dar consistência teórica e prática às aulas remotas. Agora, com a experiência acumulada, faremos melhor para dar uma formação de excelência mesmo com aulas pela internet, enquanto não for possível retornar às aulas presenciais”, declarou.
O coordenador da Escola de Música, Anderson Aprigio, também afirma que vai ser um ano desafiador. “Como macaense legítimo tenho orgulho de poder estar oferecendo meu trabalho para o aprimoramento dessa escola que tem formado excelentes músicos nesta cidade. É sempre bom lembrar que temos essa riqueza, pra além do petróleo, que é uma escola técnica de arte, coisa que pouquíssimos municípios brasileiros têm”, declara Aprigio, ressaltando que a escola é acolhedora e recebe alunos de todas as classes sociais, e que neste momento de pandemia, precisa dar ainda mais suporte aos corpos discente e docente.
A diretora da Emart, Sheila Juvêncio, integra os desafios deste ano, mas acrescenta que é possível fazer um bom trabalho mesmo em tempos difíceis graças ao envolvimento e entrega de todos. “Tendo a equipe que temos, com estes dois novos coordenadores capacitados e com os servidores da administração da escola, que dão enorme suporte, quase 24h por dia, aos professores, alunos e pais de alunos, é possível continuar na missão da escola pública de arte: dar formação com excelência”, finaliza.
O secretário de Cultura, Edie Lameu, destaca que os projetos de música e teatro serão retomados e renovados. “A ideia é atrair ainda mais a população macaense para a cultura”, acrescenta.
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