Jornada Indígena reúne índios de todo país em Maricá
Texto: Jorge André, Fernando Uchôa e Sérgio Renato | Fotos: Fernando Silva e Clarildo Menezes
Com apoio da Prefeitura, a Jornada Esportiva e Cultural Indígena (Jeci) reuniu índios de todo Brasil na aldeia Tekoa Ka’aguy Ovy Porã (Mata Verde Bonita), em São José do Imbassaí, para uma festa com jogos, danças, músicas, lutas e gastronomia indígena entre os dias 22 e 24/04. Na sexta-feira, primeiro dia do evento, a abertura contou com uma apresentação de corais entoando cânticos indígenas, que atraíram boa parte do público presente à tenda onde um palco foi montado.
Uma das mais empolgadas era a veterinária Clarisse Matuck, de 39 anos, que não parava de dançar e fotografar a performance dos grupos. “Sou uma entusiasta da cultura indígena, gosto muito mesmo. Até fazíamos doações para eles no centro espírita que eu frequentava e, quando soube do evento aqui, divulguei pelas redes sociais”, contou ela, que mora no Jardim Atlântico e considera importante o apoio do governo municipal às comunidades. “O Brasil descente dos índios e eles não podem viver à margem da sociedade. É muito bom este incentivo da prefeitura”, acrescentou.
Entre os grupos que visitaram a aldeia, havia um composto por cerca de 30 alunos do Colégio Estadual Joaquim Gomes de Souza, de Niterói, que também abriga o Instituto Intercultural Brasil-China. De acordo com a direção, ambas as unidades realizam um projeto de diversidade cultural que inclui alunos e professores (alguns vindos do Oriente), todos interagindo com a comunidade nativa. “Nós desenvolvemos o trabalho há mais ou menos um ano e é muito importante esse contato direto com uma população da qual eles só ouviam falar”, ressaltou a animadora cultural do colégio, Elda Storani.
Nas competições, a tribo Guarani de Maricá (ou seja, o ‘time da casa’) foi a grande vencedora do cabo de guerra e da corrida de toras, competindo com povos vindos de outros estados. Logo após as provas, foi a vez de uma edição especial do Sarau da Utopia – evento preparatório para o Festival Internacional da Utopia, marcado para junho –, que começou com o grupo Teatro do Oprimido e teve ainda poesia e apresentações de voz e violão com os cantores Ronaldo Valentim, Dalva Alves e Vinícius Mozart.
No sábado, os índios ofereceram aos visitantes um café da manhã com um ingrediente típico da cultura: o xipá – massa frita feita com farinha de trigo, água e sal. Algumas dessas pessoas chegaram à aldeia após participarem passeios do “Circuito Ecológico” e “Pedala Maricá” pela restinga, iniciativas da Secretaria Municipal Adjunta de Turismo. O índio guarani Karaí Mirim, do Espírito Santo, foi o vencedor do arremesso de flecha. Já no futebol, a equipe guarani de Parati foi à campeã do torneio disputado por oito times. O guarani Rodrigo Aquilio, conhecido como Karai Tucumbo, de Angra dos Reis, foi o vencedor do arco e flecha. Já o também guarani Jorge Luís Martins (Nhãdewa), da aldeia Rio Pequeno, em Parati, ganhou a competição de natação.
Uma das mais empolgadas era a veterinária Clarisse Matuck, de 39 anos, que não parava de dançar e fotografar a performance dos grupos. “Sou uma entusiasta da cultura indígena, gosto muito mesmo. Até fazíamos doações para eles no centro espírita que eu frequentava e, quando soube do evento aqui, divulguei pelas redes sociais”, contou ela, que mora no Jardim Atlântico e considera importante o apoio do governo municipal às comunidades. “O Brasil descente dos índios e eles não podem viver à margem da sociedade. É muito bom este incentivo da prefeitura”, acrescentou.
Entre os grupos que visitaram a aldeia, havia um composto por cerca de 30 alunos do Colégio Estadual Joaquim Gomes de Souza, de Niterói, que também abriga o Instituto Intercultural Brasil-China. De acordo com a direção, ambas as unidades realizam um projeto de diversidade cultural que inclui alunos e professores (alguns vindos do Oriente), todos interagindo com a comunidade nativa. “Nós desenvolvemos o trabalho há mais ou menos um ano e é muito importante esse contato direto com uma população da qual eles só ouviam falar”, ressaltou a animadora cultural do colégio, Elda Storani.
Nas competições, a tribo Guarani de Maricá (ou seja, o ‘time da casa’) foi a grande vencedora do cabo de guerra e da corrida de toras, competindo com povos vindos de outros estados. Logo após as provas, foi a vez de uma edição especial do Sarau da Utopia – evento preparatório para o Festival Internacional da Utopia, marcado para junho –, que começou com o grupo Teatro do Oprimido e teve ainda poesia e apresentações de voz e violão com os cantores Ronaldo Valentim, Dalva Alves e Vinícius Mozart.
No sábado, os índios ofereceram aos visitantes um café da manhã com um ingrediente típico da cultura: o xipá – massa frita feita com farinha de trigo, água e sal. Algumas dessas pessoas chegaram à aldeia após participarem passeios do “Circuito Ecológico” e “Pedala Maricá” pela restinga, iniciativas da Secretaria Municipal Adjunta de Turismo. O índio guarani Karaí Mirim, do Espírito Santo, foi o vencedor do arremesso de flecha. Já no futebol, a equipe guarani de Parati foi à campeã do torneio disputado por oito times. O guarani Rodrigo Aquilio, conhecido como Karai Tucumbo, de Angra dos Reis, foi o vencedor do arco e flecha. Já o também guarani Jorge Luís Martins (Nhãdewa), da aldeia Rio Pequeno, em Parati, ganhou a competição de natação.
No domingo, último dia do encontro, foi marcado por música com o forró Batidão dos Garotos (banda indígena) e Coral Guarani Mirim (com cânticos tribais e de exaltação à natureza). O público também assistiu a uma mostra de cinema alternativo com os curtas “Tekorá” (que fala da sobrevivência de um índio acidentado e da luta pela preservação de sua identidade), “Yhovi” (intercâmbio entre etnias), “Jepapo” e “Petyngua”, os dois últimos sobre o ritual xamânico da etnia M’bia. O cacique Darcy Tupã agradeceu o apoio da Prefeitura. “Encontramos paz e felicidade em Maricá. Aqui fomos bem recebidos e vivemos de acordo com nossos costumes”, declarou. "Foi uma relação de respeito e direito e acima de tudo a garantia da tradição cultural”, afirmou o secretário municipal adjunto de Direitos Humanos, Mauro Ramos. O evento foi encerrado com uma roda de confraternização animada pelo show da banda de reggae Mondinegos.
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