Marcos de Souza Silva, de 21 anos, suspeito de matar Gabrielle
Batista da Silva, de dois anos, em Rio das Ostras, na Região dos Lagos,
foi encontrado morto na manhã desta quarta-feira, no Presídio Carlos
Tinoco da Fonseca, em Campos, na região Norte Fluminense do estado. De
acordo com o delegado Carlos Augusto Guimarães, da delegacia de Guarus
(146ª DP), o detento foi encontrado no chão da cela, com uma corda
improvisada amarrada no pescoço e múltiplas perfurações pelo corpo.
Ainda de acordo com a polícia, o órgão genital do preso foi arrancado.
De acordo com o delegado, o caso será investigado como homicídio seguido
por tortura e morte. Em nota, a Secretaria de Estado de Administração
Penitenciária (SEAP) informou que a morte foi comunicada a família, e o
corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). Ainda de
acordo com a nota, a secretária aguarda o laudo cadavérico para saber a
causa da morte e que abriu sindicância interna para apurar as
circunstâncias da morte de Marcos de Souza Silva. O caso foi encaminhado
para a delegacia de Guarus.
Relembre o caso - Gabrielle Batista da Silva (foto acima) , de
dois anos, desapareceu no dia 06/07, em Rio das Ostras. Segundo os pais
da menina, ela dormia junto com a mãe e com os irmãos, quando a mãe
acordou e viu que a criança não estava mais em casa. O corpo da criança
foi encontrado quatro dias depois do sumiço em uma construção, no bairro
Âncora, bem perto onde os familiares da vítima moravam. No dia
seguinte, a polícia confirmou que Marcos de Souza Silva era o autor do
crime que vitimou criança. A confirmação veio através do resultado do
exame de DNA, que teve pedido de urgência da chefe de Polícia Civil do
Rio de Janeiro, Martha Rocha. Ainda segundo a polícia, Marcos, também
conhecido como 'Mudinho' era autor de vários furtos na área da delegacia
de Rio das Ostras (128ª DP). Marcos passou a ser suspeito por conta dos
delitos cometidos e por ter sido flagrado por câmeras de segurança
próximas ao local do crime. Ele teria sido observado transitando pela
rua na hora do crime.
Mentiras - A Polícia Civil informou que já tem
convicção de que Gabrielle Batista da Silva, de dois anos, não foi
tirada de dentro de casa, como é alegado pelos pais. Em entrevista ao
Jornal O Fluminense, a delegada Carla Tavares, Rio das Ostras (128ª DP),
informou que ela trabalha com a hipótese de que a menina estava na rua
diante da dinâmica dos fatos. Como o homem apontado como autor é surdo e
mudo não pode relatar. Já foi encaminhado um ofício ao Conselho Tutelar
para fazer o acompanhamento da família da vítima. A delegada disse
ainda que pediu ao juiz para que apure se eles deixam os filhos sozinhos
em casa. “Chegou ao nosso conhecimento que não é a primeira vez que
isso acontece, quando a família morava em Barra de São João os pais
perderam o poder familiar e ficaram um tempo sem os filhos, mas depois
recuperaram”, comentou.
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