Governo trabalha para incluir pequenas e médias empresas no mercado da China
Brasil na China
Michel Temer participou do encerramento de seminário da Apex com empresários chineses. No encontro, apresentou avanços promovidos pelas reformas e potencial do PPI
por Portal PlanaltoPublicado: 02/09/2017 03h38Última modificação: 02/09/2017 03h38
Abrir o mercado chinês para pequenas e médias empresas brasileiras é um dos objetivos da visita de Estado do presidente da República, Michel Temer, à China. Ao participar do encerramento do Seminário Empresarial Brasil-China, promovido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), ele manifestou a intenção de "explorar novas fronteiras" no comércio bilateral.
"Queremos naturalmente as grandes empresas, mas sabemos do significado, do valor do emprego que as pequenas e médias empresas também podem gerar", afirmou Temer, à plateia formada por empresários chineses e brasileiros. As companhias de menor porte, acrescentou o presidente, também servem como "modelos de competitividade, inovação e eficiência".
Como forma de incentivar a atuação das pequenas e médias empresas, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) abriu uma linha de crédito de R$ 20 bilhões. Temer acrescentou também que instruiu o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e a Apex-Brasil a trabalharem na inserção das companhias no mercado exterior.
Parceria
Só neste ano, houve um aumento de 25% em relação ao mesmo período do ano passado. O intercâmbio comercial entre os dois países saltou de U$S 3 bilhões, no começo do século, para U$S 58 bilhões, em 2016. “A China já é o maior parceiro comercial do Brasil e tem sido, crescentemente, fonte importante de investimentos em nosso País”, disse.
Na avaliação de Temer, esses vínculos vão se intensificar com o desenvolvimento da economia chinesa e a retomada do crescimento econômico no Brasil. O presidente lembrou os resultados positivos da agenda de reformas colocada em prática desde que assumiu o governo e divulgou o potencial do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) para melhorar a qualidade da infraestrutura do País. "As empresas que já estão no Brasil sabem que lá têm todas as condições de prosperar. E temos trabalhado para melhorar ainda mais nosso ambiente de negócios", disse.
Outras medidas que também irão trazer mais segurança ao ambiente de negócios no Brasil são a reforma da Previdência e a simplificação tributária. “Queremos que os empreendedores dediquem cada vez mais tempo à produção e à geração de empregos, e menos tempo a exigências burocráticas”.
Fonte: Portal Planalto
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