Relacionamento com a China é sólido em todas as áreas, diz Temer
Brasil no Brics 2017
Em entrevista à TV Bandeirantes, presidente da República afirmou que chineses têm interesse em ampliar parcerias com o Brasil
por Portal PlanaltoPublicado: 02/09/2017 21h27Última modificação: 03/09/2017 05h43
O presidente Michel Temer afirmou, neste sábado (2), que Brasil e China possuem fortes parcerias em diversas áreas, como comércio, cultura, esportiva e de turismo. “É uma relação muito sólida, e eles querem ampliar essa parceria em todas as áreas”, afirmou Temer.
Ele destacou a assinatura de atos entre os dois países que visam a facilitar emissão de vistos, ampliar investimentos em infraestrutura e aumentar integração em esporte e cultura, por exemplo. Temer concedeu entrevista à TV Bandeirantes na noite deste sábado e aproveitou a ocasião para ressaltar, também, o crescimento das trocas comerciais com os chineses. “Nos últimos dez anos, [o intercâmbio comercial] aumentou de US$ 16 bilhões para US$ 58 bilhões”, afirmou.
Entre os dias 3 e 5 de setembro, Michel Temer participa, pela segunda vez, da cúpula do Brics na cidade chinesa de Xiamen. A expectativa, segundo ele, é positiva. “Em todas as reuniões das quais eu tenho participado, verificamos cada vez mais integração entre os países integrantes dos Brics. Acho que a reunião da segunda-feira também trará ótimos resultados”, declarou.
Agenda de reformas
A rearticulação com a base aliada ao governo no Congresso Nacional para a Reforma da Previdência, segundo Michel Temer, está em andamento. “Tenho conversado muito com o presidente [da Câmara dos Deputados] Rodrigo Maia, com o presidente [do Senado Federal] Eunício Oliveira, e nós estamos dispostos a levar adiante a reforma da Previdência”, garante Temer.
Ele lembra que o governo já aprovou três reformas: o teto dos gastos públicos, a reforma do ensino médio e a modernização trabalhista. “Agora, vamos para a reforma da Previdência e para a chamada simplificação tributária, que é uma espécie de desburocratização que nós temos de fazer nessa área”. O governo está confiante na aprovação de ambas as medidas e ressaltou que "o Brasil não parou e não vai parar".
Fonte: Portal Planalto
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