quinta-feira, 8 de novembro de 2012

ROYALTIES DO PETROLEO

Dr. Aluízio defende diversificação 
da economia da Capital do Petróleo

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Deputado federal, e prefeito eleito, afirmou que
 questão dos royalties cria imbróglio nacional 


Ao qualificar como ruim o processo que culminou na aprovação da proposta que modifica o sistema de partilha dos royalties do petróleo, o deputado federal, e prefeito eleito, Dr. Aluízio Júnior (PV) afirmou que o debate relativo aos royalties cria duas novas discussões a nível federal: o imbróglio que deverá seguir para o Supremo Tribunal Federal (STF), e o novo olhar em relação aos repasses oriundos do conceito da compensação financeira pelos impactos gerados pela atividade petrolífera.

     Protagonista na discussão que movimenta o Congresso Nacional há mais de dois anos, Dr. Aluízio afirmou que a última terça-feira (6) foi o dia de duas significativas baixas para os estados produtores. "A imagem que se construiu dos royalties, ao longo de todo esse processo, é muito ruim. Essa foi uma derrota anunciada", apontou o parlamentar.

     Segundo Dr. Aluízio, além da aprovação do projeto, os membros das bancadas do Rio de Janeiro e do Espírito Santo sofreram também a derrota na tentativa de aprovar o substitutivo elaborado pelo deputado federal Carlos Zaratini (PT-SP) que destinava 100% dos recursos dos royalties para a educação. "Perdemos na votação do substitutivo que construímos junto ao deputado Zaratini, que destinava os recursos para a educação, o desejo do governo federal. Perdemos também no projeto final que é oriundo do Senado", apontou o parlamentar macaense.

     De acordo com Dr. Aluízio, o texto aprovado de forma conturbada na noite da última terça-feira apresenta uma série de questões consideradas como inconstitucionais. "O texto desrespeita todas as prerrogativas para quem produz. Ele é totalmente inconstitucional. Isso vai ser discutido na justiça. Na questão política, aguardamos o veto da presidenta Dilma Rousseff", afirmou Dr. Aluízio. O posicionamento oficial de Dilma sobre o projeto deve sair em 15 dias, prazo para a proposta ser sancionada.

     Como alternativa para amenizar os impactos das perdas, o prefeito eleito defendeu a diversificação da economia da Capital do Petróleo.

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