No apagar das luzes Ampla faz corte nos últimos dias de governo em Quissamã
Faltando quatro dias para o final do atual governo e a posse do novo
prefeito, a Ampla cortou o fornecimento de energia elétrica de três
unidades municipais de Quissamã: a Zona Especial de Negócios, a Casa de
Artes Machadinha e o Departamento de Trabalho. Ao todo, de acordo com a
Ampla, a Prefeitura de Quissamã tem uma dívida de R$ 293 mil referentes
aos meses de novembro e dezembro de 2012. A Ampla esclarece que somente
tomou a decisão de cortar a Prefeitura após tentar negociar os débitos
vencidos em diversas oportunidades.
A assessoria de imprensa da Prefeitura
alegou que uma das contas havia sido paga no dia de ontem. Segundo a
assessoria, não existem outros débitos pendentes e o atual prefeito vai
deixar R$ 12 milhões em caixa para o próximo gestor.
Não é apenas Quissamã que anda com problemas na reta final do governo que não obteve êxito na eleição de outubro. Em Itaperuna, São Francisco de Itabapoana e Macaé, os prefeitos passaram por aperto. No município de Itaperuna, o prefeito Fernando Paulada, que não conseguiu se reeleger, admitiu ter perdido o controle financeiro. No início deste mês o caso gerou uma greve dos servidores e prestadores de serviço no setor da Saúde. Antes, no mês de novembro, a Justiça do Trabalho do município determinou que a prefeitura pagasse os salários atrasados.
Em Macaé, várias firmas terecerizadas diminuiram o numero de atendimento para a PMM, como foi o caso da Delta Construções que paralizou as obras que estavam sendo feitas na orla da praia de Imbetiba.
Em outubro, a Prefeitura de São Francisco de Itabapoana esclareceu que após a não aprovação de várias mensagens de suplementação que foram enviadas à Câmara Municipal o município encontra-se em situação extremamente difícil e precisava de ajuda dos municípios vizinhos. Derrotado na eleição, o prefeito Frederico Barbosa Lemos (PR) não tem uma boa relação com os vereadores.
Na ocasião, todos os setores da Prefeitura de SFI foram atingidos de
forma direta. Uma parte dos funcionários da Saúde estava com salários
atrasados e os médicos só estavam atendendo as situações emergenciais,
suspendendo os atendimentos ambulatoriais. Além disso, só havia
combustível para uma ambulância de e ainda assim apenas para uma viagem.
Posteriormente, o atual prefeito conseguiu amenizar a situação.
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