Alckmin: “Não há nenhuma decisão tomada sobre rodízio de água”
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou que a Sabesp está avaliando e monitorando permanentemente a situação hídrica do estado e que não há, até o momento, nenhuma decisão acertada sobre a possibilidade de rodízio para economizar água. Alckmin foi recebido, nesta sexta (30), pela presidenta Dilma Rousseff para detalhar as medidas de enfrentamento à crise hídrica.
Entre as ações para aumentar oferta da água na região, está a interligação das bacias hidrográficas Jaguari-Atibainha, que terá investimento de R$ 830 milhões do governo federal por meio do PAC. A obra, considerada estruturante, deve ficar pronta em 18 meses.
“O edital da obra já foi lançado pelo regime diferenciado de concorrência. É uma obra importante, e ela é mão dupla. Pode água do Atibainha sobrar para o Jaguari, e vice-versa. Dobra a nossa capacidade de reservação”, afirma. O governador ressaltou que, além dessa obra, há um conjunto de medidas emergenciais que ficarão prontas no decorrer dos próximos meses. “Estamos tomando medidas de curtíssimo prazo. Acabamos de inaugurar esta semana mais meio metro cúbico por segundo a mais do Alto Tietê”, completou.
O governador aproveitou para destacar a cooperação dos paulistas. Segundo Alckmin, 81% da população reduziu o consumo de água e 66% ganharam o bônus de baixo consumo. “Quero destacar a colaboração da população. Tivemos uma redução importante pelo lado da demanda e é importante continuar esse uso racional da água, evitando desperdício”, comentou Alckmin.
O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, ressaltou o compromisso do governo federal em buscar todas as parcerias possíveis para aumentar a oferta de água nos estados. “É responsabilidade do governo dos estados a gestão e a operação do abastecimento, mas podemos construir parcerias republicanas, que aumentem a oferta de água, não só projetos estruturantes, mas medias emergenciais”, destacou o ministro.
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