terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Reajuste mantém política que valorizou salário mínimo em 76% nos últimos anos, diz Rossetto

Rossetto - salário mínimo
Rossetto: novo reajuste representará um incremento de R$ 51,5 bilhões na renda da economia brasileira em 2016, de acordo com dados do Dieese. Foto: Valter Campanato/ABr
O ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, disse nesta terça-feira (29) que o reajuste de 11,6% do salário mínimo para o ano que vem segue a política de valorização da renda adotada pelo governo, garantindo que o trabalhador mantenha seu poder de compra.
“Esta posição dá continuidade a uma politica de valorização iniciada em 2003, que durante esses últimos anos foi responsável pelo aumento real de 76% do salário mínimo do nosso País”, disse o ministro.
De acordo com dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) divulgados pelo ministério, o novo reajuste vai representar um incremento de R$ 51,5 bilhões na renda da economia brasileira em 2016, ou seja, mais dinheiro para o trabalhador no ano que vem.
Rossetto afirmou que aproximadamente 48 milhões de trabalhadores da ativa e aposentados são beneficiados com o reajuste, que começa a valer a partir do dia primeiro de janeiro de 2016.“Significa ampliação de mercado, qualidade de vida, desenvolvimento econômico a partir da ampliação dessa renda na dinamização da economia brasileira”, ressaltou.
A política de valorização do salário mínimo, iniciada em 2003 e formalizada por lei a partir de 2007, leva em consideração a inflação registrada e a evolução do produto interno bruto do ano anterior. Essa política tem continuada assegurada até 2019, por meio de uma medida provisória, que foi encaminhada pela presidenta Dilma Rousseff neste ano ao Congresso Nacional, onde foi aprovada.
“Estamos caminhando numa direção correta. Renda nacional é responsável por grande parte da dinâmica econômica nacional. O mercado interno é que responde por grande parte do dinamismo da nossa economia. Essa politica tem permitido fortalecer e ampliar o mercado interno, diminuído as desigualdades de renda e elevado a qualidade de vida da sociedade brasileira”, avaliou o ministro.

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