quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Trabalhadores da Feira do Açaí são atendidos com ação integrada

Da Redação - Agência Belém de Notícias - 23/12/2016 13:50

  • / ASSISTÊNCIA / 23/12/2016 13:50

    A Sesma aproveitou para entregar material informativo sobre a transmissão da Doença de Chagas. Os profissionais de saúde também orientaram os feirantes.


A profissão de feirante é motivo de orgulho e realização para Cinthia Marques, 35, que há sete anos decidiu seguir os passos da mãe e dedicar-se a atividade. “Eu era dona de casa, mas via que não era o que eu gostava de fazer e, então, optei por trabalhar vendendo lanches aqui na Feira do Açaí”, conta.
Além da variedade de salgados e sucos oferecidos diariamente na barraca de Marques, os clientes ainda podem optar pelos pratos para o almoço, como o peixe frito e a carne de sol. Ela afirma que para obter sucesso nas vendas, é necessária a utilização de dois principais ingredientes: o amor e a manipulação das boas práticas. “Procuro me dedicar e oferecer o melhor, aos clientes, através da alimentação saudável e nutritiva, que preparadas com carinho fazem toda a diferença, além, é claro, de oferecer um ambiente limpo e com boa iluminação”, ponderou a feirante.
Durante esta semana, Cintia Marques juntamente com os demais trabalhadores do espaço, puderam comemorar as melhorias que a feira já recebe desde o último dia 15, com um trabalho integrado das Secretarias Municipais de Urbanismo (Seurb), Saneamento (Sesan) e Saúde (Sesma), que promoveram a limpeza do espaço e a garantia de serviços essenciais à população.
Entre as ações, foram realizadas a manutenção de lâmpadas dos postes e refletores, incluindo os da Rua Siqueira Mendes, ladeira que dá acesso à Feira do Açaí e Complexo Feliz Lusitânia; limpeza geral na área e no entorno, assim como no Mercado de Carne; desobstrução de redes de drenagem; capinação; roçagem; lavagem e a recuperação completa da grade por onde é feito o embarque e desembarque do açaí.
“Se antes atendia 20 pessoas, agora são 40. O trabalho dobrou e a satisfação em ocupar um espaço aqui na feira do açaí triplicou”, ressalta Marques, falando sobre o mutirão.
Por se tratar, ainda, de um espaço que abriga principalmente os vendedores de açaí, foram deslocados à feira, o total de três agentes de endemias, para orientar os trabalhadores a respeito da Doença de Chagas, que pode ser adquirida através do fruto.
“Nós temos o dever de conscientizar e alertar as pessoas a respeito de quaisquer tipos de doenças, seja ela a de Chagas, ou as ocasionadas pelo mosquito Aedes Aegypti, como a dengue, zika e chikungunya”, destaca o coordenador de Controle de Endemias, David Aurélio. “Mesmo sendo detectada uma queda no índice de casos registrados destas doenças, este é um trabalho que precisa ser contínuo”, complementa o coordenador.
Para o vendedor de açaí Carlos Alberto Brito, 50, as informações foram de grande importância. “Trabalho diretamente com o fruto que pode transmitir a Doença de Chagas. Por este motivo é que vou procurar seguir os termos de segurança oferecidos pelos técnicos da saúde e, então, oferecer aos meus clientes, um produto saudável e de qualidade”, concluiu.
Texto: Natasha Albarado
Foto: Nenhum
Coordenadoria de Comunicação Social (COMUS)

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