Cultura Divulgação 

Jovens casimirenses fazem apresentação de violino 

Atividade é resultado do trabalho desenvolvido este ano pelo projeto Estrada Cultural 

 01/12/2016 Magno Lopes Ferreira

Aproximadamente 25 jovens foram atendidos pela ação em 2016_Foto_José Eduardo

Seguindo os passos de grandes músicos clássicos como Gidon Kremer e Anne-Sophie Mutter, os alunos de violino do projeto Estrada Cultural, núcleo Casimiro de Abreu, fizeram a apresentação de fim de ano para pais e amigos, na tarde desta segunda-feira, 28. A apresentação aconteceu no Museu Casa Casimiro de Abreu, em Barra de São João.

Na programação estavam músicas clássicas e sucessos nacionais e internacionais, como canções de Luiz Gonzaga e Michael Jackson. A mais aplaudida pelo público foi ‘A thousand years’, da cantora Cristina Perri, que foi tema do filme ‘Crepúsculo’.

Emocionados e ansiosos, os alunos executaram 12 canções das 20 ensaiadas ao longo deste ano. Para o professor Rafael Alencar, o nervosismo é uma emoção inerente à carreira de músico e algo que eles precisam se acostumar.

“O violino é um instrumento muito complexo de ser tocado. Aprender a segurar o violino e o arco não é fácil e, ainda assim, cuidar da afinação e tocar MPB, é mais difícil do que tocar música clássica. Mesmo assim, nossos alunos fizeram isto muito bem, estão de parabéns”, comentou.

Cristina Jesus e a filha Sara Mariana, de 13 anos, compareceram ao evento para prestigiar uma amiga. “Gostei tanto do que vi aqui que quero inscrever a minha filha para aprender música também”, disse Cristina.

Orgulhosa, a mãe da aluna Rebeca Pereira, de 13 anos, agradeceu ao professor e contou do empenho da filha. “Apesar das dificuldades, a Rebeca gosta muito de tocar violino e tem se dedicado muito”.

Fruto da parceria entre a Fundação Cultural Casimiro de Abreu e a Orquestra Maré do Amanhã, desde o início do ano, o projeto Estrada Cultural atende 25 jovens e acontece na biblioteca Carlos Drummond de Andrade, em Barra de São João. Para o próximo ano, de acordo com a coordenadora Mônica Cardoso, existe a expectativa de manutenção do projeto no município. “Queremos muito continuar a trabalhar com esses jovens. Além de toda a aprendizagem e oportunidade que o instrumento pode trazer para a vida deles, o ganho da autoestima faz toda a diferença”, disse.