domingo, 18 de setembro de 2011


Delegados da PF criticam anulação pelo STJ de grampos contra Sarney

Eles temem que outras operações do mesmo porte tenham destino semelhante que a Boi Barrica

Delegados da Polícia Federal se declaram perplexos com a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que mandou anular as provas da Operação Boi Barrica. Os delegados consideram que o Judiciário se curva ante investigados que detêm poderes político e econômico.

Operação Boi Barrica da PF investigou suspeitas de crimes cometidos pela família de José Sarney - Andre Dusek/AE
Andre Dusek/AE
Operação Boi Barrica da PF investigou suspeitas de crimes cometidos pela família de José Sarney
Eles temem que outras operações de grande envergadura poderão ter o mesmo fim a partir de interpretações de ministros dos tribunais superiores que acolhem argumentos da defesa.

Foi assim, antes da decisão que tranca a Boi Barrica, com duas das principais missões da PF, deflagradas em 2008 e em 2009, a Satiagraha e a Castelo de Areia - ambas miravam empresários, políticos e até banqueiro.

"A PF não inventa, ela investiga nos termos da lei e sob severa fiscalização", disse o delegado Marcos Leôncio Sousa Ribeiro, diretor de Assuntos Parlamentares da Associação Nacional dos Delegados da PF.

"No Brasil não há interesse em deixar investigar", afirma Leôncio. "As operações da PF são executadas sob duplo grau de controle, do Ministério Público Federal, que é o fiscal da lei, e do Judiciário, que atua como garantidor de direitos. Não existe nenhum país no mundo que a polícia sofre essa dupla fiscalização."

"Aí uma corte superior anula todo um processo público com base em que? Com base no 'ah, não concordo, a fundamentação do meu colega que decidiu em primeiro grau não é suficiente'. Nessa hora não importa que os fatos são públicos e notórios e que não há necessidade sequer de se ficar buscando uma prova maior."


MACAÉ NÃO VIVE SÓ DE PETROLEO...

TEM FEIJÃO PRA DAR E VENDER


foto feijão cesar

Macaé é a região no estado que tem a maior produção de feijão-preto: são 200 hectares de plantação, e a cultura cresce com apoio de técnicos da prefeitura, Pesagro (Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio) e Emater (Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural), que fazem experiências com grãos quase sem agrotóxicos e mais resistentes a doenças. Os experimentos acontecem nas fazendas Saudade e Ilha da Saudade e na região serrana do município, em Córrego do Ouro e Trapiche, na Fazenda Paraíso.
O subsecretário de Agricultura de Macaé — órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico —, Darlin Grativol, informou que a prefeitura está incentivando a plantação da espécie xodó, que tem alta qualidade de grão. A colheita já começou em algumas fazendas; e, na Ilha da Saudade, terá início na próxima semana e continuará até novembro.

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