quarta-feira, 22 de março de 2017

RS percebeu a crise antes e saiu na frente até na previdência, diz Sartori

PORTO ALEGRE, RS, BRASIL, 22.03.2017: Com as presenças, do governador, José Ivo Sartori, do vice-governador, José Paulo Cairoli, do secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia (Sdect), Fábio Branco, do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Muller, e demais autoridades estaduais e municipais, foi lançado na manhã desta quarta-feira (22), no Palácio Piratini, o InvestRS, um programa para atrair novos investimentos e promover o desenvolvimento econômico e tecnológico do Rio Grande do Sul. O InvestRS estimula novos empreendimentos nos setores com potencial estratégico para o estado, como automotivo, energias renováveis, cadeias e sistemas agroindustriais e alimentares, defesa e segurança, tecnologia da informação, indústria oceânica, saúde avançada, transportes, logística e mobilidade urbana e startups. Foto: Karine Viana/Palácio Piratini
Sartori destacou ainda que o futuro está sendo plantado por sua gestão - Foto: Karine Viana/Palácio Piratini Download HD (2,25 MB)
Durante o lançamento do programa InvestRS, na manhã desta quarta-feira (22) no Palácio Piratini, o governador José Ivo Sartori comentou a decisão do presidente da República, Michel Temer, de deixar fora da Reforma da Previdência os servidores públicos estaduais e municipais. "Eu prefiro olhar para o esforço que temos feito desde o início do governo", disse o governador. 
Sartori frisou que o Rio Grande do Sul já aumentou a contribuição previdenciária dos servidores para 14% e que a previdência complementar estadual já está em vigor. "Essas medidas, aprovadas na Assembleia Legislativa, foram frutos de uma construção coletiva e ajudam a desenhar um novo futuro. Então, isso (a decisão do governo federal) não nos afeta, porque nós cumprimos nosso papel e fizemos a nossa parte", afirmou.

O governador agradeceu aos deputados por essas conquistas e fez uma dura crítica ao time que torce para 'não dar certo'. "Todo mundo fala mal de todo mundo. Todo mundo coloca pra baixo tudo. Para tocar para frente e olhar pro futuro, não tem ninguém. E acho a coisa mais reacionária, mais retrógrada, mais convencional e mais atrasada, é a generalização. Onde tiver generalização, é sempre um caminho maligno e que não ajuda nem o Rio Grande, nem o país e nem a humanidade", declarou.

Sartori destacou ainda que o futuro está sendo plantado por sua gestão. "Falta muita coisa, mas a gente tem que entender que quem quer mudar tudo, acaba não mudando nada. Por isso é preciso fazer em etapas. Tudo é um processo de construção", disse.

Também lembrou que o governo percebeu a crise antes que ela se agravasse e saiu na frente, inclusive na questão previdenciária. E enfatizou: "quem me conhece sabe que sou da cautela, do bom senso e do respeito à autonomia de cada esfera. E generalizar não faz bem a ninguém".


Texto: Mirella Poyastro
Edição: Denise Camargo/Secom 

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