Polícia Federal prende dois em etapa da Lava Jato em SP e no RJ
A Polícia Federal (PF) cumpre três mandados judiciais da Operação Lava Jato desde a madrugada desta sexta-feira (27) em São Paulo e no Rio de Janeiro. Segundo a PF, são dois mandados de prisão preventiva – um em cada cidade, segundo a PF. Às 7h55, a PF informou que foram presos Dário Queiroz Galvão, da Galvão Engenharia, e Guilherme Esteves, apontado pela PF como operador do esquema.
Um mandado de busca e apreensão também será cumprido em São Paulo.
A Operação Lava Jato foi deflagrada pela PF em março e 2014 e investiga um esquema milionário de lavagem de dinheiro e evasão de divisas. A última fase da operação foi deflagrada no dia 16 de março deste ano e cumpriu 18 mandados judiciais.
Na quinta-feira (27), o EMPRESÁRIO Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, foi transferido para o Complexo Médico-Penal do Paraná. A transferência ocorreu após ele participar de audiência na Justiça Federal de Curitiba, em escolta providenciada pela Polícia Federal (PF). Desde novembro, Baiano estava preso na Superintendência da PF na capital do estado.
A unidade prisional fica em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Baiano se junta a outros dez presos que foram transferidos da carceragem da PF na terça-feira (24), após determinação do juiz federal Sergio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância. Resta ainda a transferência do ex-vice-presidente da Engevix Gerson Almada, que ainda presta depoimento à PF antes de ser levado à Pinhais.
Audiências na Justiça
A Justiça Federal do Paraná está ouvindo dezenas de testemunhas arroladas pela acusação e pelos próprios envolvidos na Operação Lava Jato nesta semana.
Na quinta, o ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli foi ouvido em uma audiência por videoconferência com a Justiça de Salvador. Ele foi arrolado como testemunha pelas defesas de Fernando Soares e do ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró.
O depoimento de Gabrielli durou cerca de 25 minutos. Na maior parte do tempo, ele foi questionado pela defesa de Cerveró, a respeito do mercado de exploração de petróleo entre os anos de 2005 a 2008, quando houve os supostos desvios.
O ex-presidente da estatal explicou que havia uma dificuldade naquela época para se conseguir os navios, mas negou ter conhecimento de irregularidades no processo de contratação dos navios-sonda.
Nesta sexta-feira, estão previstos oito novos depoimentos para o período da tarde. Sete testemunhas foram arroladas pela defesa de Ricardo Pessoa, presidente da construtora UTC, e acusado de liderar o esquema de cartel das empreiteiras. As testemunhas vão depor a partir das 13h por videoconferência em Salvador, na Bahia.
Fonte: Adriana Justi
Do G1 PR
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