sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Da descoberta dos campos aos produtos finais, conheça 8 de nossos destaques tecnológicos

28.Ago.2015
pesquisa-des.jpgNossos investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) permitem chegar a inovações que aprimoram e otimizam nossos processos. Efetuamos aportes que totalizaram R$ 1,7 bilhão ao nosso Centro de Pesquisas e Desenvolvimento Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), que finalizou o ano de 2014 com uma carteira de 752 projetos de pesquisa e desenvolvimento (P&D).  Nosso Relatório de Sustentabilidade destaca oito desses resultados em P&D e Engenharia Básica:
1. Primeira interpretação dos dados em 4D do sistema de aquisição sísmica permanente do Campo de Jubarte (Bacia de Campos). O trabalho resultou na mudança de locação de um poço produtor, agregando 6 milhões de barris de óleo à produção prevista, com ganho equivalente a R$ 156 milhões;
2. Determinação mais precisa da acidez da água de injeção produzida para os reservatórios do pré-sal, por meio de ensaios laboratoriais e modelagem numérica. Com isso, foi possível selecionar materiais de metalurgia mais adequados e reduzir custos. A economia estimada é de US$ 112 milhões somente nos poços dos projetos de desenvolvimento da Cessão Onerosa;
3. Aplicação de ferramenta de desconexão elétrico-hidráulica de fundo de poço no Campo de Carapeba II (Bacia de Campos), abreviando em 25% o tempo de substituição da coluna de produção em poços com completação inteligente. A estimativa é de redução de quatro dias de intervenção em cada um dos 150 poços do gênero previstos para a Bacia de Santos nos próximos anos, gerando uma economia de US$ 3,4 milhões por poço;
4. Desenvolvimento de método de redirecionamento da injeção de gás em coluna de produção em poços com gas lift, permitindo redução da perda de carga no ponto de injeção de gás, com ganhos de produção de 2% a 3% em poços de média e alta vazão;
5. Desenvolvimento de melhorias no processo de fracionamento nas torres de vácuo, por meio da diminuição de contaminantes no gasóleo leve de destilação a vácuo, tornando possível seu uso para a produção de diesel. A estimativa é aumentar 3% no volume de diesel, um ganho potencial de cerca de US$ 38 milhões por ano;
6. Desenvolvimento de metodologia que detecta, com precisão, vazamentos em permutadores carga-produto de unidades de hidrotratamento de diesel. A metodologia possibilita um diagnóstico mais rápido de vazamentos, com consequente minimização da degradação do diesel S10 (10 mg/kg de enxofre) para diesel S500 (500 mg/kg de enxofre) por contaminação do produto com a carga. Com a antecipação do diagnóstico, evitamos perda da ordem de US$ 3,6 milhões por evento (vazamento);
7. Desenvolvimento de óleo de transmissão para os carros de Fórmula 1 da equipe Williams, que proporciona baixo coeficiente de atrito, resultando em menor perda de energia, aumento de potência do motor e redução do consumo de combustível;
8. Desenvolvimento de processo de incorporação do aditivo n-butil tiofosfórico triamida (NBPT) à ureia agrícola da Fábrica de Fertilizantes do Paraná (Fafen-PR). O composto retarda a degradação da ureia, permitindo que seja absorvida pelo solo por mais tempo. É possível reduzir a perda do fertilizante de 70% para até 20%.
Postado em: [Sociedade e Meio Ambiente, Tecnologia e Inovação]

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