domingo, 31 de julho de 2016

Experiência e juventude são a cara da natação brasileira no Rio 2016

Em um “mix” de experiência e juventude, a seleção olímpica de Natação se prepara para sua olimpíada mais brasileira. Diferente de outras modalidades, a natação não teve vaga garantida por ser país sede, mas isso não impediu de ser a edição com maior número de nadadores brasileiros classificados na história dos Jogos. 
 
Serão 33 nadadores buscando seus melhores tempos. O recorde de atletas também é visto tanto no masculino quanto no time feminino. Os treinamentos seguem em dois períodos em São Paulo, até o dia 2 de agosto.
 
O time masculino, com 22 representantes e média de 26 anos, tem em seu elenco atletas de grande bagagem internacional e experientes em Jogos Olímpicos, como Thiago Pereira, Kaio Marcio e Nicolas Oliveira.
 
Fernando Vanzella, Jessica de Bruin Cavalheiro, Daynara de Paula e Etiene Medeiros. Foto: Satiro Sodré / SSPress/ CBDAFernando Vanzella, Jessica de Bruin Cavalheiro, Daynara de Paula e Etiene Medeiros. Foto: Satiro Sodré / SSPress/ CBDA
 
“Essa é a primeira vez que vamos com um número tão grande de atletas e comissão. Mas, o importante é que todos estamos com sentimentos bons. Todos estão bem centrados, tentando se adaptar cada vez mais a essa questão do sono. A estrutura que temos aqui é a melhor possível e, claro, nos ajuda a render cada vez mais”, analisou Nicolas Oliveira, que no Rio disputará sua terceira olimpíada.
 
Entre os estreantes olímpicos no time brasileiro, encontra-se uma geração com experiência internacional, na categoria de base. São os casos de Brandonn Almeida, campeão mundial junior e Pan-Americano (ambos em 2015); Matheus Santana, medalhista nos Jogos Olímpicos da Juventude (2014); Gabriel Santos e Luiz Altamir, finalistas do Mundial Junior (2013).
 
Brandonn Almeida - Foto: Satiro Sodré / SSPress / CBDABrandonn Almeida - Foto: Satiro Sodré / SSPress / CBDA
 
“Por eu ter participado de outras competições internacionais, tenho ideia do que é competir com os melhores, mas sei que uma experiência olímpica é diferente de tudo. Sinto que estou preparado para esse desafio. Há anos estamos treinando para isso e espero que dê tudo certo. A nossa equipe é bem grande, mas estamos bem unidos. Mesmo com quem não tínhamos muito contato, a interação está positiva”, comentou Brandonn Almeida.
 
Entre as mulheres, não é só o número recorde, de 11 nadadoras classificadas, que se destaca. Assim como no time masculino, a interação de gerações é grande e mostra o crescimento do trabalho de base. Com média de 24 anos, a equipe tem como referência em experiência olímpica, Joanna Maranhão. Nos Jogos do Rio, a nadadora competirá em sua quarta edição de Jogos Olímpicos. Assim como Joanna, Daynara de Paula e Graciele Herrmann já carregam na bagagem ao menos uma vivencia olímpica. 
 
“A gente veio de um ciclo olímpico muito positivo, em que tivemos a possibilidade de participar de muitas ações internacionais. Nesses últimos quatro anos uma geração nova foi se fortalecendo e crescendo mundialmente. As meninas tiveram mais oportunidades e conseguiram evoluir bastante, tendo a Etiene como um dos destaques. Hoje temos os três revezamentos femininos classificados para os Jogos, com chances de disputar finais, o que é muito positivo para a modalidade. Estamos em um processo de evolução muito bom, por conta do apoio que tivemos e que foram fundamentais nesse sonho olímpico, agora é hora de colocar em prática”, analisou Fernando Vanzella, coordenador da seleção feminina do Brasil.
 
A mais nova da equipe, Gabrielle Roncatto, de 18 anos, não vê a idade como dificuldade. A atleta que, já defendeu o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Toronto e no Mundial Junior FINA, ambos em 2015, nos Jogos do Rio irá compor o revezamento 4x200m livre. Suas companheiras serão Manuella Lyrio, Larissa Oliveira e Jessica de Bruin Cavalheiro.
 
“O time feminino está bem unido, mesmo nos treinos uma está incentivando a outra. Estou bem feliz de estar nadando com elas, que são minhas referencias na natação. Em especial a Manu e a Joanna sempre me incentivam e me passaram as suas experiências. Queremos muito estar na final olímpica, mas primeiro temos que fazer tudo direitinho e nos prepararmos bem. Sei que não tenho a mesma experiência que a maioria, mas treinei bastante para fazer parte da equipe. A gente já se conhecia do Pan e estou sempre aberta para os conselhos”, comentou Gabrielle Roncatto.
 
A natação brasileira conta com recursos dos Correios - Patrocinador Oficial dos Desportos Aquáticos Brasileiros -, e ainda do Bradesco/Lei de Incentivo Fiscal, Lei Agnelo/Piva - Governo Federal - Ministério do Esporte, COB, Speedo e Estácio. 
 
Fonte: CBDA

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