quinta-feira, 23 de março de 2017

Investimentos de R$ 2,1 milhões na pesca beneficiam mais de 90 mil pessoas no PA

Parceria do Ministério da Integração com a Universidade Federal Rural da Amazônia fortalecerá a piscicultura na região
Por Assessoria de Comunicação
Publicação: 22/03/2017 | 19:21
Última modificação: 22/03/2017 | 20:14
Brasília-DF, 22/3/2017 - O ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, autorizou nesta quarta-feira (22) o investimento de R$ 2,1 milhões em um projeto voltado à profissionalização da pesca no Pará. O objetivo é estruturar e profissionalizar a piscicultura familiar no estado para ampliar a produtividade, a qualidade do pescado e, consequentemente, fomentar o desenvolvimento regional e a geração de emprego e renda. A iniciativa é resultado de uma parceria entre o Ministério da Integração e a Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA). Por meio das ações, 800 produtores e quatro mil famílias em 16 municípios paraenses serão favorecidos diretamente. O projeto, no entanto, vai beneficiar cerca de 92 mil pessoas de forma indireta. Os recursos já foram disponibilizados hoje.
Segundo Helder Barbalho, a pesca é extremamente importante para o estado e o investimento tem a finalidade de valorizar ainda mais a atividade econômica da região. "Essa é uma demonstração do desejo do Governo Federal de impulsionar o desenvolvimento para que possamos ter renda e emprego para a população e, claro, a oferta de um bom pescado para a mesa dos paraenses. Desta forma desenvolvemos o nosso estado, os nossos municípios e fortalecemos esta importante atividade econômica do Brasil e do Pará", ressaltou o ministro.
Sueo Numazawa, reitor da Universidade,  explica que a revitalização da piscicultura familiar terá todo o apoio técnico e acadêmico. "Daremos um suporte muito grande para a comunidade através de treinamentos e capacitações. E, para a universidade, é fundamental o envolvimento da academia no processo de desenvolvimento do estado do Pará", destacou.
Os municípios selecionados possuem baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), o que torna o projeto ainda mais importante, pois também fortalecerá a segurança alimentar na região. "Além de contribuir com a geração de renda para as famílias, o peixe será utilizado para o consumo", destacou Numazawa. As cidades selecionadas são Paragominas, Primavera, Conceição do Araguaia, Igarapé-Açu, Ponta de Pedras, Cachoeira do Arari, Sebastião da Boa Vista, Breves, Muaná, Curralinho, Altamira, Santarém, Itaituba, Cametá, Igarapé-Miri e Oeiras do Pará.
Revitalização da piscicultura
O projeto prevê a realização de capacitações de pequenos e médios produtores, a recuperação e adaptação dos viveiros de piscicultura, fomento de insumos e assistência técnica qualificada. Na sede de cada município será instalado um viveiro/berçário para receber os alevinos que serão redistribuídos aos produtores.
Em cada cidade, serão selecionados 50 piscicultores que estejam paralisados ou em atividade e que possuam 1.000 m2 de lâmina de água. Depois da seleção começam os cursos de capacitação em matemática aplicada à piscicultura, piscicultura em viveiros escavados, cultivo em tanques-rede, gestão e empreendedorismo.
Já na etapa do primeiro ciclo produtivo, os produtores receberão insumos como alevinos, ração, redes de arrasto, tanques-rede, medidor de pH, disco de Secchi, calcário, fertilizante químico. Um técnico em aquicultura supervisionará o primeiro processo de produção. O prazo para execução das ações é de 18 meses.

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