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Acordo de US$ 500 milhões entre Brasil e Japão prevê construção de plataforma de petróleo
Da Redação com Agências |
A visita do premiê japonês Shinzo Abe marca, segundo a presidente Dilma Rousseff, uma nova fase das relações bilaterais, entre Brasil e Japão. Um dos principais acordos assinados nesta sexta-feira (1), na área empresarial, foi entre a Petrobras, a Nippon Export and Investment Insurance e o Banco Mizuho, para empréstimo e acordo suplementar de seguro para projeto de construção de plataforma de petróleo.
O acordo no valor de US$ 500 milhões prevê a construção de oito cascos de navios-plataforma de petróleo. A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e o Conselho da Ihi Corporation também assinaram memorando de entendimento para cooperação no ensino de engenharia naval na instituição.
No setor privado, a Amaggi, a Nippon Export and Investiment Insurance e a Sumitomo Mitsui Banking Corporation assinaram acordo de empréstimo e acordo suplementar para projetos agrícolas de produção de soja, milho e outros grãos, no valor de até US$ 200 milhões.
A companhia brasileira Vale e a Japan Oil, Gas and Metals Coorporation firmaram memorando de entendimento para fortalecer a cooperação na área de mineração e finalizar o projeto de Xixano em Moçambique, cooperação em carvão e tecnologia de minas. Com o Banco do Japão, a Vale assinou memorando de entendimento para financiamento de projetos de mineração de ferro, carvão e outros minerais.
Mais cedo, durante encontro, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), entre Abe e gestores brasileiros e japoneses, o presidente da Vale, Murilo Ferreira, disse que a empresa estuda fazer investimentos conjuntos com o Japão em Moçambique, como a construção de uma ferrovia de 912 quilômetros de extensão e um porto de água profunda em Nakala. Segundo ele, após a conclusão das obras, o país africano deixará de ser importador de alimentos para se transformar em exportador, estimando investimentos de US$ 9 bilhões nos próximos cinco anos.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco do Japão também assinaram memorando de entendimento para cooperação internacional na promoção de investimentos no Brasil por empresas japonesas de pequeno e médio portes e identificação de projetos de interesse comum.
Além dos acordos, foram trocadas cartas de intenção para cooperação mútua sobre questões ambientais e de sustentabilidade relacionadas a desastres naturais, à ciência do mar e à saúde, visando à cooperação em áreas como regulação farmacêutica, sistemas públicos de saúde, políticas e estratégias de promoção de estilos de vida saudável e medicina preventiva.
A presidenta Dilma Rousseff e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disseram, após reunião no Palácio do Planalto, que têm o objetivo de elevar ao nível de parceria estratégica global as relações diplomáticas entre os dois países, intensificando os contatos de alto nível políticos e econômicos.
“Examinamos a trajetória do comércio bilateral que ultrapassou em 2013 a casa dos US$ 15 bilhões e reafirmamos nossa firme determinação de apoiar sua ampliação e diversificação, sobretudo do lado das exportações brasileiras, ainda muito concentradas em produtos básicos”, disse a anfitriã.
Abe lembrou que o Brasil abriga a maior comunidade nipônica fora do Japão e destacou que o país é “potência-chave” no relacionamento com a América Latina. A relação entre os países completará 120 anos em 2015. Segundo o primeiro-ministro, o mercado brasileiro oferece grandes oportunidades de investimentos e as companhias japonesas veem isso como muita expectativa. Por fim, frisou que os dois países compartilham princípios como a democracia, preservação do meio ambiente e a defesa da reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
A presidenta Dilma disse que pediu ao primeiro-ministro a suspensão do embargo à carne bovina brasileira termoprocessada e agradeceu a abertura do mercado japonês, em 2013, para a carne suína de Santa Catarina. A presidenta relatou que, durante a reunião com o chefe de Governo do Japão, ambos reconheceram a crescente importância do papel da segurança cibernética na agenda global e destacaram o papel da ONU na resolução de conflitos internacionais. Os dois reforçaram à imprensa a importância da reforma da organização, incluindo a reestruturação do Conselho de Segurança.
Após o encontro no Planalto, Dilma ofereceu um almoço no Palácio Itamaraty em homenagem ao primeiro-ministro japonês. Neste sábado (2), em São Paulo, ele se encontrará com integrantes da comunidade japonesa e com executivos brasileiros e dirigentes de empresas japonesas. Cerca de 1,6 milhão de cidadãos com origem japonesa vivem no Brasil, a maioria no estado de São Paulo. No Japão, está a terceira maior comunidade brasileira fora do país, com quase 200 mil pessoas.
Com informações da Agência Brasil.
A visita do premiê japonês Shinzo Abe marca, segundo a presidente Dilma Rousseff, uma nova fase das relações bilaterais, entre Brasil e Japão. Um dos principais acordos assinados nesta sexta-feira (1), na área empresarial, foi entre a Petrobras, a Nippon Export and Investment Insurance e o Banco Mizuho, para empréstimo e acordo suplementar de seguro para projeto de construção de plataforma de petróleo.
O acordo no valor de US$ 500 milhões prevê a construção de oito cascos de navios-plataforma de petróleo. A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e o Conselho da Ihi Corporation também assinaram memorando de entendimento para cooperação no ensino de engenharia naval na instituição.
No setor privado, a Amaggi, a Nippon Export and Investiment Insurance e a Sumitomo Mitsui Banking Corporation assinaram acordo de empréstimo e acordo suplementar para projetos agrícolas de produção de soja, milho e outros grãos, no valor de até US$ 200 milhões.
A companhia brasileira Vale e a Japan Oil, Gas and Metals Coorporation firmaram memorando de entendimento para fortalecer a cooperação na área de mineração e finalizar o projeto de Xixano em Moçambique, cooperação em carvão e tecnologia de minas. Com o Banco do Japão, a Vale assinou memorando de entendimento para financiamento de projetos de mineração de ferro, carvão e outros minerais.
Mais cedo, durante encontro, promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), entre Abe e gestores brasileiros e japoneses, o presidente da Vale, Murilo Ferreira, disse que a empresa estuda fazer investimentos conjuntos com o Japão em Moçambique, como a construção de uma ferrovia de 912 quilômetros de extensão e um porto de água profunda em Nakala. Segundo ele, após a conclusão das obras, o país africano deixará de ser importador de alimentos para se transformar em exportador, estimando investimentos de US$ 9 bilhões nos próximos cinco anos.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco do Japão também assinaram memorando de entendimento para cooperação internacional na promoção de investimentos no Brasil por empresas japonesas de pequeno e médio portes e identificação de projetos de interesse comum.
Além dos acordos, foram trocadas cartas de intenção para cooperação mútua sobre questões ambientais e de sustentabilidade relacionadas a desastres naturais, à ciência do mar e à saúde, visando à cooperação em áreas como regulação farmacêutica, sistemas públicos de saúde, políticas e estratégias de promoção de estilos de vida saudável e medicina preventiva.
A presidenta Dilma Rousseff e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disseram, após reunião no Palácio do Planalto, que têm o objetivo de elevar ao nível de parceria estratégica global as relações diplomáticas entre os dois países, intensificando os contatos de alto nível políticos e econômicos.
“Examinamos a trajetória do comércio bilateral que ultrapassou em 2013 a casa dos US$ 15 bilhões e reafirmamos nossa firme determinação de apoiar sua ampliação e diversificação, sobretudo do lado das exportações brasileiras, ainda muito concentradas em produtos básicos”, disse a anfitriã.
Abe lembrou que o Brasil abriga a maior comunidade nipônica fora do Japão e destacou que o país é “potência-chave” no relacionamento com a América Latina. A relação entre os países completará 120 anos em 2015. Segundo o primeiro-ministro, o mercado brasileiro oferece grandes oportunidades de investimentos e as companhias japonesas veem isso como muita expectativa. Por fim, frisou que os dois países compartilham princípios como a democracia, preservação do meio ambiente e a defesa da reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
A presidenta Dilma disse que pediu ao primeiro-ministro a suspensão do embargo à carne bovina brasileira termoprocessada e agradeceu a abertura do mercado japonês, em 2013, para a carne suína de Santa Catarina. A presidenta relatou que, durante a reunião com o chefe de Governo do Japão, ambos reconheceram a crescente importância do papel da segurança cibernética na agenda global e destacaram o papel da ONU na resolução de conflitos internacionais. Os dois reforçaram à imprensa a importância da reforma da organização, incluindo a reestruturação do Conselho de Segurança.
Após o encontro no Planalto, Dilma ofereceu um almoço no Palácio Itamaraty em homenagem ao primeiro-ministro japonês. Neste sábado (2), em São Paulo, ele se encontrará com integrantes da comunidade japonesa e com executivos brasileiros e dirigentes de empresas japonesas. Cerca de 1,6 milhão de cidadãos com origem japonesa vivem no Brasil, a maioria no estado de São Paulo. No Japão, está a terceira maior comunidade brasileira fora do país, com quase 200 mil pessoas.
Com informações da Agência Brasil.
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