quinta-feira, 28 de abril de 2016

Financiamento de bancos públicos para o turismo praticamente dobrou

    Nos dois primeiros meses de 2016 as instituições financeiras emprestaram R$ 1,31 bilhão para empresas do setor de viagens. O valor de fevereiro foi 93% maior que o de janeiro
    • Publicado: Quinta, 28 de Abril de 2016, 10h47
    • Última atualização em Quinta, 28 de Abril de 2016, 11h10

     Por Carolina Valadares

    Búzios. Crédito: Divulgação / Embratur


    Os empréstimos feitos pelas instituições financeiras para o setor de turismo quase dobraram entre janeiro e fevereiro de 2016, segundo boletim do Departamento de Ordenamento do Turismo, do Ministério do Turismo. Os valores aumentaram de R$ 447 milhões de janeiro para R$ 864,2 milhões em fevereiro, totalizando R$ 1,311 bilhão, nesses dois primeiros meses do ano.

    “O Ministério do Turismo trabalha na interlocução com os bancos públicos para ampliar e melhorar as condições das linhas de crédito oferecidas pelos bancos públicos para o setor. Elas favorecem o fortalecimento da atividade turística por meio do apoio a inovação e adequação da infraestrutura às necessidades do consumidor”, explica o ministro do Turismo, Alessandro Teixeira.

    O Banco do Brasil ofereceu a maior parte dos financiamentos – R$ 814,37 milhões nos dois primeiros meses do ano, o que corresponde a 62% dos valores. A Caixa Econômica Federal aparece em segundo lugar com R$ 459 milhões (35%) e o Banco do Nordeste aparece em terceiro, com R$ 24,55 milhões em empréstimos. O Banco da Amazônia, por sua vez, forneceu R$ 13,95 milhões.

    O valor de fevereiro deste ano foi 4% superior ao registrado no mesmo mês de 2015, quando os bancos públicos financiaram R$ 830,7 milhões. Além do financiamento para as empresas turísticas, o Ministério do Turismo articula com os bancos empréstimos para o consumidor final, por meio de cartões de crédito de turismo, que podem ser usados em hotéis, companhias aéreas, locadoras de veículos, restaurantes, bares e parques temáticos. A Caixa Econômica, por exemplo, nos dois primeiros meses do ano, disponibilizou para uso do consumidor final R$ 2,6 bilhões em cartões de crédito.



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