quinta-feira, 28 de abril de 2016

QUISSAMÃ REGISTRA NOVA QUEDA NA ARRECADAÇÃO

ESCRITO POR COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL EM . PUBLICADO EM FAZENDA

MUNICÍPIO É UM DOS MAIS IMPACTADOS COM AS PERDAS NA REGIÃO

(Foto:Adilson dos Santos/PMQ)Repasse dos royalties do petróleo e registra mais perdas - (Foto: Adilson dos Santos/PMQ)Quissamã recebeu nesta terça-feira (26), o repasse dos royalties do petróleo e registra mais perdas, um sinal de que os efeitos provocados pela queda do preço do barril está longe de acabar. O município está entre os mais afetados pela vertiginosa crise, e portanto, passa por inúmeras dificuldades, assim como todos os produtores de petróleo da região.
O quadro é preocupante para todos os municípios produtores, porém em Quissamã a situação é alarmante. O valor depositado foi de R$ 2.700.984,47, montante considerado um dos menores nos últimos 14 anos, o que agrava cada dia mais a situação da cidade, que já em 2015 amargou uma perda de cerca de R$ 60 milhões em relação ao orçamento de 2014.
O prefeito Nilton Pinto adotou estratégias para que a população quissamaense, até o momento, não seja afetada com a interrupção de serviços, fato que seria um reflexo do momento delicado enfrentado com a queda na arrecadação.
Com prudência, a administração municipal já tomou uma série de medidas a fim de reduzir os gastos públicos como a redução de R$ 2,7 milhões no contrato com empresa responsável pela coleta de lixo no município; redução de 10% do salário do prefeito, de secretários, cargos comissionados e funções gratificadas com vencimentos acima de R$ 2mil; redução de 20% no valor dos contratos indiretos da administração pública; redução de cargos comissionados e do horário de expediente às sextas-feiras, que passou a ser das 8h às 12h.
No trabalho por uma solução para minimizar os efeitos da diminuição de arrecadação, o prefeito Nilton Pinto esteve em Brasília por duas vezes, no último mês, junto com os representantes das cidades que compõem a Organização dos Municípios Produtores de Petróleo – Ompetro, e o Secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dyogo de Oliveira, em busca de soluções práticas para amenizar os problemas financeiros enfrentados pelos municípios da região Norte Fluminense.
Para Nilton, hoje, a única saída para o município seria a antecipação de receitas, pois todas as medidas para diminuir gastos e enxugar a máquina pública já foram tomadas pelo Executivo. “A receita transferida em Quissamã chega a 95%, o que significa que dependemos completamente das receitas de royalties para manter os serviços essenciais funcionando e demais estruturas do município e só uma antecipação pode garantir que medidas mais drásticas não sejam tomadas”, explicou o prefeito.

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