terça-feira, 30 de agosto de 2016

IBGE: desemprego vai ao recorde de 11,6% e atinge 11,8 milhões de trabalhadores

Da Redação

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A taxa de desemprego no Brasil foi estimada em 11,6% no trimestre móvel encerrado em julho de 2016, ficando 0,4 ponto percentual (p.p.) acima da observada no trimestre móvel que vai de fevereiro a abril (11,2%), sendo ainda a maior taxa da série iniciada em 2012. 
Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, quando a taxa foi estimada em 8,6%, o quadro também foi de elevação (3,0 pontos percentuais). Os dados fazem parte dos indicadores da Pnad Contínua divulgados nesta terça-feira (30), no Rio, pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Os indicadores da Pnad Contínua são calculados para trimestres móveis, utilizando-se as informações dos últimos três meses consecutivos da pesquisa. A taxa do trimestre móvel terminado em julho de 2016 foi calculada a partir das informações coletadas em maio/2016, junho/2016 e julho/2016. Nas informações utilizadas para o cálculo dos indicadores para os trimestres móveis encerrados em junho e julho, por exemplo, existe um percentual de repetição de dados em torno de 66%. Essa repetição só deixa de existir após um intervalo de dois trimestres móveis. 
A população desocupada (11,8 milhões de pessoas) cresceu 3,8% na comparação com o trimestre fevereiro-abril (11,4 milhões), um acréscimo de 436 mil pessoas. No confronto com igual trimestre do ano passado, esta estimativa subiu 37,4%, significando um aumento de 3,2 milhões de pessoas.
Já a população ocupada (90,5 milhões) ficou estável quando comparada com o trimestre de fevereiro a abril de 2016 (apesar de ter havido um decréscimo de 146 mil pessoas, esta queda não foi estatisticamente significativa). Em comparação com igual trimestre do ano passado, quando o total de ocupados era de 92,2 milhões de pessoas, foi registrado declínio de 1,8%, significando, aproximadamente, menos 1,7 milhão de pessoas no contingente de ocupados.
O número de empregados com carteira assinada (34,3 milhões) não apresentou variação estatisticamente significativa em comparação com trimestre de fevereiro a abril de 2016. Contudo, frente ao trimestre de maio a julho de 2015, houve queda de 3,9%, uma perda de 1,4 milhão de pessoas com carteira assinada.
O rendimento médio real habitualmente recebido em todos os trabalhos (R$ 1.985) registrou estabilidade frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2016 (R$ 1.997) e declínio de 3,0% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.048).
A massa de rendimento real habitualmente recebida em todos os trabalhos (R$ 175,3 bilhões) não mostrou variação significativa em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2016, e recuo de 4,0% frente ao mesmo trimestre do ano anterior.
No trimestre de maio a julho de 2016, havia aproximadamente de 11,8 milhões de pessoas desocupadas no Brasil. Este contingente representou aumento de 3,8% (436 mil pessoas) frente ao trimestre de fevereiro a abril de 2016, quando a desocupação foi estimada em 11,4 milhões de pessoas. No confronto com igual trimestre do ano passado, esta estimativa subiu 37,4%, um acréscimo de 3,2 milhões de pessoas desocupadas na força de trabalho.
O contingente de ocupados foi estimado em aproximadamente 90,5 milhões no trimestre de maio a julho de 2016. Essa estimativa ficou estável quando comparada com o trimestre de fevereiro a abril de 2016 (apesar de ter havido um decréscimo de 146 mil pessoas, esta queda não foi estatisticamente significativa). Em comparação com igual trimestre do ano passado, quando o total de ocupados era de 92,2 milhões de pessoas, foi registrado declínio de 1,8%, menos 1,7 milhão de pessoas no contingente de ocupados.
O número de empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada, estimado em 34,3 milhões de pessoas, não apresentou variação estatisticamente significativa em comparação com trimestre de fevereiro a abril de 2016. Contudo, frente ao trimestre de maio a julho de 2015 registrou queda de 3,9%, o que representou a perda de cerca de 1,4 milhão de pessoas com carteira assinada.
A categoria dos empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada (10,2 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2016 e, frente ao mesmo período do ano anterior, também se manteve estável.
O número de trabalhadores domésticos (6,2 milhões) apresentou-se estável, tanto em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2016, quanto frente ao mesmo período do ano anterior, maio a julho de 2015.
O contingente de empregados no setor público (11,2 milhões) teve crescimento de 1,4%, mais 160 mil pessoas em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2016. Frente ao mesmo período do ano anterior, não registrou variação estatisticamente significativa.
O número de empregadores (3,8 milhões) apresentou estabilidade em relação ao trimestre de fevereiro a abril de 2016 e redução de 4,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, menos 184 mil pessoas.
C/IBGE
MS

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