segunda-feira, 29 de agosto de 2016

UPA da Sacramenta já atendeu 11 mil pacientes em pouco mais de 30 dias de funcionamento

Da Redação - Agência Belém de Notícias - 29/08/2016 11:34

  • / EFICIÊNCIA / 29/08/2016 11:34

    Na UPA, os casos de cor amarela, que são os de urgência moderada, têm sido atendidos em até 11 minutos na traumatologia, 13 minutos na pediatria e na odontologia e 16 minutos na clínica geral.


Com pouco mais de um mês de funcionamento, a Unidade de Pronto Atendimento do Distrito Administrativo da Sacramenta (UPA Dasac) já atendeu mais de 11 mil pessoas. A unidade, localizada na avenida Doutor Freitas, oferece serviço de urgência e emergência 24h.
Só neste período, o aposentado José Edilson Araújo, 63 anos, já necessitou três vezes de socorro na unidade e afirma estar satisfeito com os atendimentos. “Nas duas vezes que vim na UPA fui bem recebido e atendido rápido. Por isso, logo que me senti mal pedi para a minha esposa me trazer para cá. Mas essa é a primeira vez que precisei ficar em observação, o tratamento está sendo bom e espero sair logo”, contou. Edilson, que é morador do bairro da Sacramenta, é diabético e hipertenso e deu entrada da UPA na última quarta-feira, 24, com quadro de pneumonia.
A UPA pode atender casos de picos de pressão, febre alta, fraturas e quedas, cortes, sangramentos, parada cardíaca, derrame (acidente vascular cerebral), dores diversas, queimaduras, vômitos, diarreia, acidentes de trabalho, problemas respiratórios, intoxicações, picadas de escorpião ou outros animais peçonhentos, entre outras demandas.
De acordo com a diretora da UPA, Christielaine Zaninotto, a unidade está preparada para estes atendimentos de média complexidade. Quando há necessidade de internação para um usuário, ele é referenciado no sistema de regulação de leitos do município. “O paciente fica em observação na unidade até a liberação de um leito no hospital de referência”, explicou.
“Quando se trata de um caso crônico ou que requer acompanhamento, nós realizamos o primeiro atendimento e então referenciamos para a rede de saúde também. É importante que a população saiba em que momentos procurar a UPA como maneira de não sobrecarregar a unidade e outros serviços de saúde”, completou. 
De 18 de julho a 25 de agosto, período de funcionamento da UPA Dasac, o maior número de atendimentos foi de casos classificados na cor amarela, que, conforme o protocolo de Classificação de Risco, são de urgência moderada, sem risco imediato. Foram 4.386 atendimentos deste tipo, cujo tempo de espera, pelo protocolo, pode ser de até 60 minutos. Na UPA, os casos de cor amarela têm sido atendidos em até 11 minutos na traumatologia, 13 minutos na pediatria e na odontologia e 16 minutos na clínica geral.
Ainda neste período, os atendimentos foram os mais variados, incidindo com maior representatividade os casos de diarreia (8,42%), dor abdominal (6,28%), dor de cabeça (5,13%) e náuseas e vômitos (4,68%). Em apenas 4,35% dos casos os pacientes precisaram ficar em observação por até 24h.
A UPA funciona como atendimento intermediário entre a rede básica e a atenção especializada, com capacidade média prevista para atender até 500 pacientes por dia. Segundo o secretário municipal de saúde, Sérgio de Amorim Figueiredo, a nova UPA é mais um equipamento para ajudar na demanda do Hospital de Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti. “Durante as duas primeiras semanas de funcionamento da UPA, foi feito um comparativo e identificamos uma redução de 25% de usuários dos bairros do Telégrafo, Pedreira e Sacramenta no HPSM Mário Pinotti, levando em consideração que esses bairros são os que mais demandam usuários para o hospital”, afirmou.
Esses três bairros somam mais de 6.500 atendimentos na UPA, isto é, a unidade está suprindo a demanda do bairro e ainda tem aporte para atender outros bairros. O diretor do Departamento de Urgência e Emergência da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), Ivison Carvalho, afirma que a população está se adaptando ao novo serviço, uma vez que se trata de um novo conceito relacionado aos serviços de urgência e emergência na capital.  “A demanda da UPA é crescente e garantimos este atendimento. No entanto, já observamos que outros municípios também demandam pacientes para a unidade. Ananindeua, Marituba e Barcarena são alguns dos que mais encaminham, apesar de ainda não ser um número expressivo, mas já é observado”, ressaltou.
Até quem ainda não precisou de um atendimento na unidade se sente tranquilizado de saber que terá onde procurar por urgência médica. Esse é o caso da dona de casa Durcelina Martins, 76 anos, moradora do bairro da Sacramenta desde a infância. “Espero nunca precisar usar, mas como o meu marido já teve um derrame, fico mais calma de saber que tenho perto da minha casa um lugar para levá-lo, caso precise”, contou.
Texto: Andreza Carvalho
Foto: Adriano Magalhães / Oswaldo Forte / Uchôa Silva/Comus
Coordenadoria de Comunicação Social (COMUS)

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