Crianças hospitalizadas ganham festa e brincadeiras
2017-10-11 17:50:00 - Jornalista: Joice Trindade
Foto: Maurício Porão
HPM contou com atividades especiais para as crianças e adolescentes, nesta quarta
Mesmo hospitalizados, a festa foi marcada por sorrisos e brilho no olhar da garotada. Edite Cristine Brito, aluna da Escola Municipal Wanderley Quintino (Malvinas), fez questão de dançar e cantar com os palhaços. Com apenas 4 anos, a menina, que está se recuperando de bronquite asmática, fez questão de fazer os exercícios escolares. "Gosto de brincar e estudar. Quando melhorar vou estar com meus amigos na escola", disse, animada, acompanhada pela mãe Adriana Brito.
A atividade também contou com a participação do pequeno Brayan Arthur Gomes, 2 anos e oito meses, o menino que está se recuperando de uma bactéria era um dos mais empolgados. A mãe, Saionara Gomes, elogiou a atividade em homenagem às crianças. "Meu filho não tem previsão de alta. Ele vai passar o Dia das Crianças internado. Essa festa é muito importante para ele e outras crianças, que estão aqui", conta.
Classe Hospitalar
Com a realização do programa Classe Hospitalar, o objetivo da rede municipal é dar continuidade aos estudos e melhorar a adaptação dos pacientes hospitalizados. O trabalho oferece suporte e acompanhamento pedagógico específico para os alunos atrelado às atividades desenvolvidas nas escolas. Para facilitar o retorno às salas de aula, os profissionais do "Classe Hospitalar" aplicam exercícios e provas específicas no próprio hospital conforme o planejamento pedagógico da unidade.
O "Classe Hospitalar" conta com a atuação de professores e auxiliares de serviços escolares. A equipe ministra atividades como, trabalhos lúdicos, desenvolvimento de jogos pedagógicos a exemplo de xadrez e estimulação, letramento e contação de histórias. As ações são realizadas em duas salas específicas dotadas de materiais e brinquedos pedagógicos, mesa para atividades voltadas para o ensino-aprendizagem.
De acordo com o secretário de Educação, Guto Garcia, a rede municipal atende ao Conselho Nacional de Educação, que prevê o atendimento educacional à crianças em tratamento de saúde, que implique internação hospitalar. "O município também segue as determinações do Ministério da Educação (MEC), que indica a ação integrada entre os sistemas de ensino e saúde, por meio das classes hospitalares, na tentativa de dar continuidade ao processo de desenvolvimento e aprendizagem", pontua.
Atendimento Domiciliar
Os estudantes que receberam alta hospitalar, mas ainda não têm condições de voltar à escola contam com atendimento domiciliar, vertente diferenciada do "Classe Hospitalar", que visa manter o vínculo e reintegração à escola. O trabalho promovido em domicílio é mais um suporte para os alunos que apresentam doenças crônicas ou algum comprometimento, que os impede de frequentar a escola. O atendimento em casa é mais um estímulo para resgatar o vínculo com a escola.
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