sábado, 23 de novembro de 2013


Delegacia móvel é instalada na Praia  


Houve registro de arrastões nas praias da Zona Sul no feriado de Zumbi.
Segundo a polícia, a maioria dos furtos foi praticada por menores de idade.A

Do G1 Rio
Mesmo com tempo nublado, começou neste sábado (23) o novo esquema de reforço no policiamento na orla da Zona Sul. Uma delegacia móvel foi instalada e também houve um aumento no número de policiais civis e militares que vão atuar nas areias e também nas ruas de acesso às praias, como mostrou o RJTV.

A delegacia móvel funciona em um ônibus que vai ficar estacionado no calçadão da praia do Arpoador. Os arrastões aconteceram nas praias da Zona Sul do Rio no último fim de semana e no feriado de Zumbi, na quarta-feira (20). Houve registro de cenas de correia e ataques a banhistas.
Segundo os policiais, a maioria dos furtos foi praticada por menores de idade, que vieram de comunidades do Jacarezinho, Zona Norte do Rio e da Mandela, no Subúrbio.
Revista em ônibus
O novo esquema vai funcionar também bem longe das praias. Passageiros de ônibus que saem das regiões do Méier, da Maré e de Olaria serão revistados antes de seguirem aqui para Zona Sul. Os PMs ficarão de olho, principalmente, nos pontos de ônibus que concentram grande número de passageiros.
“Utilizaremos o Batalhão de Choque com motocicletas e viaturas fazendo um roteiro pela orla e pelas ruas internas. Nessas ruas de acesso às praias, moradores denunciam a ação de gangues”, disse o tenente-coronel Cláudio Costa, relações públicas da PM.

Represália a UPPs
Após os arrastões, a Polícia Civil investiga a possibilidade de os ataques serem uma represália ao projeto das UPPs. Na sexta-feira (22), o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, falou sobre a origem dos ataques.

“As pessoas podem buscar uma oportunidade, estão vendo uma fragilidade, estão vendo uma oportunidade de subtrair alguma coisa, podem estar vendo fragilidade do próprio policiamento e pode ter uma dose de retaliação, mas não podemos dizer que estas ações são única e exclusivamente uma retaliação ao processo de pacificação. E se for ao processo de pacificação não vamos desistir disso porque simplesmente acreditamos no que estamos fazendo”, concluiu.

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