A avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff se mantém estável em relação ao registrado no mês de setembro, mostra pesquisa do instituto MDA encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada nesta quinta-feira (7). A avaliação positiva somou 39% ante os 38,1% registrados no levantamento anterior – oscilação dentro da margem de erro.
A pesquisa divulgada nesta quinta entrevistou 2.005 pessoas entre os dias 31 de outubro e 4 de novembro, em 135 municípios de 21 unidades da federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.
De acordo com o levantamento, 8% dos entrevistados disseram considerar o governo da presidente Dilma “ótimo”, enquanto 31% avaliaram a administração da petista como “bom”. A avaliação positiva considera aqueles que acharam o governo "ótimo" ou "bom". Avaliam o governo como “regular” 37,7%.
O percentual dos que acham a gestão “ruim” é de 10,8%. Consideram o governo “péssimo” 11,9% dos entrevistados. Com isso, a avaliação negativa (soma de ruim e péssimo) do governo da presidente Dilma somou 22,7%. Dos entrevistados, 0,6% não sabem ou não responderam.
Efeito dos protestos
No levantamento de julho, Dilma tinha apresentado retração na avaliação de seu governo, passando de 54,2% em junho para 31,3% em julho. Na ocasião, foi a primeira pesquisa encomendada pela instituição depois da onda de protestos que tomou conta das avenidas do país. De julho para setembro, houve alta de sete pontos percentuais na avaliação positiva da presidente da República.
O percentual de aprovação pessoal da chefe do Executivo passou de 58% em setembro para 58,8% no levantamento atual. A desaprovação a Dilma em setembro ficou em 38,9%, contra 40,5% em setembro. No levantamento atual, 2,3% não souberam ou não responderam sobre o desempenho pessoal da petista.
De acordo com o levantamento, 38,3% consideram que a situação do emprego no país vai melhorar nos próximos seis meses e 35,4% consideram que a renda vai aumentar.
Entre os setores que mais precisam de melhorias, conforme o estudo, o primeiro é saúde, citado por 87,4% dos entrevistados, e em seguida educação (49,7%) e segurança (34,3%). Entre as reformas necessárias ao país, 53,8% citaram a reforma política como a mais importante
.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário