Em uma carinhosa homenagem aos pesquisadores e historiadores de Macaé, o dia de hoje não poderia passar em branco. Em 7 de novembro 1907 nascia em Quissamã - na então época quarto distrito de Macaé - o saudoso Rubem Carneiro de Almeida Pereira, estaria fazendo 106 na data de hoje, filho único do doutor Pedro Paulo Paulo Carneiro de Almeida Pereira e de dona Maria Carlota de Castro Carneiro de Almeida Pereira, primos de fazendeiros e membros de ilustres famílias dos tempos imperiais, descendentes dos primeiros Viscondes de Araruama e os Barões de Santa Rita. Era casado com Maria José da Silva Almeida Pereira, cujo consórcio nascera onze filhos. Fez o curso de Humanidades no tradicional Colégio São Bento na cidade do Rio de Janeiro, onde estreou na lides da imprensa escrevendo no "Alvorada" , órgão do Grêmio Literário do São Bento. Funcionário Público, exerceu na prefeitura de Macaé os cargos de professor, secretário e bibliotecário chefe da Biblioteca Dr. Télio Barreto. Membro correspondente da "Academia Campista de Letras" e da antiga "Academia Macaense de Letras", onde exerceu a cadeira número 3 que tem como patrono o estadista do Império, o seu avô paterno, o Conselheiro João de Almeida Pereira Filho. Jornalista, poeta trovador, crítico literário e historiador, tem vários trabalhos publicados na imprensa fluminense sobre a história macaense. Foi um orador brilhante. Tem trabalhos baseados em pesquisas pioneiras sobre o folclore. Deixou inédito um livro para posteridade, organizado contendo vários sonetos e poesias. Entre suas poesia destacam-se "Quissamã" e "Macaé". Faleceu a 7 de dezembro de 1978, legando aos seus conterrâneos macaenses um precioso acervo histórico, conservado por seus familiares e, principalmente, o exemplo de trabalho e dignidade.
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Soneto de autoria do poeta e historiador Rubem Almeida Pereira, sob o título "Macaé", publicado na revista "Vida Fluminense", por ocasião dos festejos do sesquicentenário do município de Macaé. (clik para ampliar) |
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