segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Chefe anti-corrupção entrega carta de demissão à Dilma

O ministro-chefe da Controladoria Geral da União (GCU), Jorge Hage confirmou nesta segunda-feira que não pretende participar do governo no segundo mandato da presidente Dilma Roussef, alegando que já deu sua contribuição e que agora pretende descansar e que o órgão atingiu seu "limite", precisando de mais recursos.
Hage estava no governo desde 2006. O CGU é o principal órgão de combate à corrupção no país. Hage defendeu, no mês passado, que o governo fosse muito duro com as empreiteiras envolvidas no escândalo iniciado com a Operação Lava Jato. O ministro queria que as empreiteiras fossem obrigadas a ressarcir a Petrobras pelos danos, refazer contratos e apontar que membros do governo teriam aceito propinas como parte dos programas de delação premiada.
Segundo Hage, seu pedido de demissão  foi entregue no começo de Novembro. A presidente já tinha tentado trocar o comando do CGU em 2010, mas a ministra do Superior Tribunal Militar, Maria Elizabeth Rocha, não teve interesse em assumir o cargo
Em Agosto, Hage fez um apelo por reforços de pessoal nos órgãos de combate à corrupção no governo, porque entendia que a tarefa era inviável com os atuais quadros. Um de seus feitos foi o de implementar a Lei de Acesso à Informação Pública.

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