Copa Brasil de Paraciclismo: final reúne quase 90 atletas
Foto: Gabriel Sales
Tadeu Júnior e Eduardo Almeida sobem ao pódio para receber a medalha de terceiro lugar entregue pelo subsecretario de Esporte, Raphael Thuin
Foto: Gabriel Sales
Soelito Ghor e Lauro Chaman foram os campeões gerais da Copa Brasil na C5
Foto: Gabriel Sales
Heraldo de Oliveira, do Paraesporte de Rio das Ostras, participou na categoria H4
Rio das Ostras foi cenário de uma das principais competições do paraesporte nacional neste fim de semana. Pela segunda vez, a cidade recebe a etapa final da Copa Brasil de Paraciclismo. Quase 90 ciclistas disputaram as provas de resistência e contra-relógio. Rio das Ostras foi bem representada pelo atleta Heraldo de Oliveira, na categoria H4, de handbike, e por Tadeu Júnior e Eduardo Almeida na bicicleta dupla (Tandem). Em sua estreia no brasileiro, Tadeu, que tem deficiência visual, e seu guia, Eduardo, já subiram ao pódio, conquistando a terceira colocação da categoria.
A cidade recebeu atletas de diversos estados do Brasil, como Roraima, São Paulo, Alagoas, Ceará, Pará, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Santa Catarina, entre outros. No grupo estavam supercampeões como Lauro Chaman, que venceu a prova de domingo e ficou com o primeiro lugar geral na Copa Brasil, na categoria C5, a mais veloz entre todas.
“É muito gratificante ver o paraesporte ganhando expressão no País. Melhor ainda ver os municípios, como Rio das Ostras, apoiando nosso esporte, o que possibilita que os atletas locais participem das competições”, disse Lauro, que comete por Santos/SP.
De alto nível técnico, Lauro também participa de provas regulares entre ciclistas sem deficiência e foi vice-campeão mundial de circuito de paraciclismo de estrada, nos Estados Unidos. Ele elogiou o apoio de Rio das Ostras ao paraesporte. “A gente vê que a cidade prestigia o esporte de verdade”, completou o campeão brasileiro de 2014. Lauro nasceu com uma deficiência no pé e tem uma das pernas atrofiadas. Ele venceu a Copa Brasil por desempate técnico, ficando Soelito Gohr, também de Santos, em segundo na C5.
ESTREIA - E são todas histórias de superação. De Rio das Ostras, o jovem Tadeu Júnior abraçou o ciclismo como uma das formas de enfrentar as limitações da deficiência visual. E vai longe. Aos 18 anos, estreou na Copa Brasil guiado por Eduardo Almeida, pedalando uma bicicleta Tandem, e a dupla já conquistou o pódio da prova da contra-relógio desta etapa. Eles participaram do Audax três vezes e treinam juntos há três anos.
“Foi uma superação. Nunca imaginei que conquistaríamos o pódio já na primeira vez. O importante é nunca desistir diante das dificuldades. Agora vamos rumo a mais medalhas!”, fala empolgado.
Nessa categoria, a dupla ficou atrás de Alírio Seidler e Edson Rezende, em primeiro, e Alvacir Silva e Marcelo Scognamillo, em segundo, na etapa.
CATEGORIAS - Os atletas disputaram em 15 categorias. Ciclistas com tetraplegia e paraplegia competem com as handbikes (bicicletas movidas pelos movimentos das mãos) nas categorias H1, H2, H3 e H4. Os triciclos (T1 e T2) são destinados aos que têm dificuldade de equilíbrio. Pessoas amputadas, de membros superiores ou inferiores, com ou sem prótese, utilizam as bikes (categorias C1, C2, C3, C4 e C5). Quanto maior o número da categoria, maior é o potencial funcional e menor a limitação do atleta. Os deficientes visuais utilizam as bicicletas Tandem, de dois lugares, e contam com atletas guias.
CIDADE BIKE – O secretário de Esporte e Lazer, Alberto Moreira Jorge, e o subsecretário, Raphael Thuin, estiveram presentes e entregaram medalhas aos vencedores. O apoio do Município a eventos ciclísticos importantes como a Copa Brasil de Paraciclismo faz parte do Projeto Rio das Ostras Cidade Bike, que busca incentivar o uso da bicicleta e firmar a cidade no cenário esportivo nacional.
A prova é uma realização do Comitê Paralímpico Brasileiro, em parceria com a Confederação Brasileira de Ciclismo e da Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro – Fecierj. A Copa tem apoio do Ministério dos Esportes e da Prefeitura de Rio das Ostras.
A cidade recebeu atletas de diversos estados do Brasil, como Roraima, São Paulo, Alagoas, Ceará, Pará, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Santa Catarina, entre outros. No grupo estavam supercampeões como Lauro Chaman, que venceu a prova de domingo e ficou com o primeiro lugar geral na Copa Brasil, na categoria C5, a mais veloz entre todas.
“É muito gratificante ver o paraesporte ganhando expressão no País. Melhor ainda ver os municípios, como Rio das Ostras, apoiando nosso esporte, o que possibilita que os atletas locais participem das competições”, disse Lauro, que comete por Santos/SP.
De alto nível técnico, Lauro também participa de provas regulares entre ciclistas sem deficiência e foi vice-campeão mundial de circuito de paraciclismo de estrada, nos Estados Unidos. Ele elogiou o apoio de Rio das Ostras ao paraesporte. “A gente vê que a cidade prestigia o esporte de verdade”, completou o campeão brasileiro de 2014. Lauro nasceu com uma deficiência no pé e tem uma das pernas atrofiadas. Ele venceu a Copa Brasil por desempate técnico, ficando Soelito Gohr, também de Santos, em segundo na C5.
ESTREIA - E são todas histórias de superação. De Rio das Ostras, o jovem Tadeu Júnior abraçou o ciclismo como uma das formas de enfrentar as limitações da deficiência visual. E vai longe. Aos 18 anos, estreou na Copa Brasil guiado por Eduardo Almeida, pedalando uma bicicleta Tandem, e a dupla já conquistou o pódio da prova da contra-relógio desta etapa. Eles participaram do Audax três vezes e treinam juntos há três anos.
“Foi uma superação. Nunca imaginei que conquistaríamos o pódio já na primeira vez. O importante é nunca desistir diante das dificuldades. Agora vamos rumo a mais medalhas!”, fala empolgado.
Nessa categoria, a dupla ficou atrás de Alírio Seidler e Edson Rezende, em primeiro, e Alvacir Silva e Marcelo Scognamillo, em segundo, na etapa.
CATEGORIAS - Os atletas disputaram em 15 categorias. Ciclistas com tetraplegia e paraplegia competem com as handbikes (bicicletas movidas pelos movimentos das mãos) nas categorias H1, H2, H3 e H4. Os triciclos (T1 e T2) são destinados aos que têm dificuldade de equilíbrio. Pessoas amputadas, de membros superiores ou inferiores, com ou sem prótese, utilizam as bikes (categorias C1, C2, C3, C4 e C5). Quanto maior o número da categoria, maior é o potencial funcional e menor a limitação do atleta. Os deficientes visuais utilizam as bicicletas Tandem, de dois lugares, e contam com atletas guias.
CIDADE BIKE – O secretário de Esporte e Lazer, Alberto Moreira Jorge, e o subsecretário, Raphael Thuin, estiveram presentes e entregaram medalhas aos vencedores. O apoio do Município a eventos ciclísticos importantes como a Copa Brasil de Paraciclismo faz parte do Projeto Rio das Ostras Cidade Bike, que busca incentivar o uso da bicicleta e firmar a cidade no cenário esportivo nacional.
A prova é uma realização do Comitê Paralímpico Brasileiro, em parceria com a Confederação Brasileira de Ciclismo e da Federação de Ciclismo do Estado do Rio de Janeiro – Fecierj. A Copa tem apoio do Ministério dos Esportes e da Prefeitura de Rio das Ostras.
Nenhum comentário:
Postar um comentário