terça-feira, 5 de abril de 2016

Coxilha Rica
Pontos turísticos e históricos estão sendo mapeados


Foram registrados pontos físicos reais onde já se exercita turismo rural, com hospedagens, cavalgadas e lidas campeiras do dia a dia rural, além de pontos do imaginário popular, com lendas, dotados de crendices e histórias enraizadas
Pontos turísticos e históricos estão sendo mapeadosAs atividades foram desenvolvidas por uma equipe multiprofissional formada por dez pessoas, especialistas em turismo, historiadores, engenheiro florestal e arquitetos (Foto: Ary Barbosa)
Durante dois dias de trabalho, em 31 de março e 1º de abril, a Secretaria de Turismo liderou uma expedição percorrendo 232 quilômetros na Coxilha Rica. O objetivo foi mapear e georreferenciar, através de um aparelho de Sistema de Posicionamento Global (GPS), pontos turísticos como fazendas centenárias e edificações históricas, a fim de organizar e catalogar 40 locais. Foi possível registrar 30 pontos. Serão necessárias novas visitas. As atividades foram desenvolvidas por uma equipe multiprofissional formada por dez pessoas, especialistas em turismo, historiadores, engenheiro florestal e arquitetos, com saídas a campo às 7h e chegadas ao ponto de pernoite por volta das 20h.
Foram fotografados, demarcados e diagnosticados pontos físicos reais onde já se exercita turismo rural, com hospedagens, cavalgadas e lidas campeiras do dia a dia rural, além de pontos do imaginário popular, com lendas, dotados de crendices e histórias enraizadas, a exemplo da localidade de Capão do Leão. “A pesquisa e registro de dados foi realizada desde São Jorge até o Passo de Santa Vitória”, pontua a turismóloga da Secretaria de Turismo, Ana Vieira.
Esta foi a primeira etapa de execução do projeto da Secretaria de Turismo que foi contemplada no Prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura, pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). O projeto é composto por cinco etapas. Num segundo momento serão trabalhados cada quesito separadamente. Serão levantados parte arqueológica e arquitetônica, corredores de taipas, sinalização turística e a questão ambiental. Em maio serão apresentadas as cinco áreas de estudos com ações efetivas.
Intenções
Neste contexto de parceria com a Secretaria de Agricultura e Pesca, futuramente serão chamados os proprietários das fazendas para conhecerem o produto final da pesquisa in loco e para que, em conjunto, tomem-se as decisões para fomentar e potencializar o turismo na Coxilha Rica em pontos de interesse e de referência. O denso material será expandido para que a sociedade conheça os resultados a serem divulgados em diferentes ferramentas, como mapas, folders, catálogos, guias e sites de turismo.
Roteiro
No total, os 40 pontos são: Estação de Truticultura; Agroindústria Cajuru; Fazenda Dourado; Cajuru – primeiro povoamento de Lages; Fazenda João Costa; Fazenda Ferradura; Passo da Telha; Fazenda Igrejinha; Igreja dos Morrinhos; Fazenda Tijolinho; Cemitérios e Corredor de Taipas de Morrinhos; Cascata do Músico; Fazenda Santa Tereza; Fazenda São João; Três Capões; Santo Calvário; Três Lagoas; Capão do Leão; Fazenda Zé Valter Pinheiro Seco; Capão dos Farrapos; Fazenda Trindade; Capão do Lauro Ribeiro; Capão do Galo; Rio Penteado; Fazenda Limoeiro; Comunidade de São Jorge; Bodegão; Passo de Santa Vitória; Corredor João Machado; Fazenda Guarda Mor; Fazenda do Chinês; Fazenda Sobradinho; Igreja do Faxinal; Fazenda Santa Rita; Fazenda do Cadete; Serraria de Jacomedi.

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