sexta-feira, 19 de agosto de 2016


Conheça o Barão de Coubertin, idealizador dos Jogos da era moderna

Quando teve a ideia de organizar uma competição esportiva, o Barão sofreu para conseguir apoio

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Conheça o Barão de Coubertin,  idealizador dos Jogos da era moderna
Conheça o Barão de Coubertin, idealizador dos Jogos da era moderna © DOMÍNIO PÚBLICO
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Em 1863 nascia em Paris, França, o idealizador dos Jogos Olímpicos da era moderna: Pierre de Frédy, o Barão de Coubertin.
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Quando teve a ideia de organizar uma competição esportiva, o Barão sofreu para conseguir apoio. Seu projeto falava sobre os "exercícios físicos no mundo moderno". Na época, esporte caminhava na direção oposta da intelectualidade.
Em Sorbonne, no ano de 1892, tentou sem sucesso convencer os academicos de sua teoria. Não conseguiu. Mas em uma convenção em 1894, de novo na Universidade de Sorbonne, os gregos prometeram ajudá-lo na realização dos jogos, abrigando as competições.
Berço dos Jogos da Antiguidade (o primeiro foi em 776 a.C.), a Grécia, dois anos depois, em 1896, foi sede da primeira Olimpíada da era moderna.
Barão de Coubertin se tornou figura marcante no renascimento dos Jogos. Mesmo sem nunca ter sido atleta. Idealista, presidiu o Comitê Olímpico Internacional até 1925. E morreu pobre pelo esporte. Gastou toda sua fortuna até falecer em Genebra, na Suíça, em 1937.
Durante seus anos na presidência do COI, conseguiu superar a Primeira Guerra Mundial e, após uma lacuna de oito anos, voltou a realizar as competições em 1920, na Antuérpia, Bélgica (a última havia sido em 1912, em Estocolmo, na Suécia). Sua grande luta foi impedir que profissionais participassem dos Jogos. Para ele, as Olimpíadas era para amadores.
“Os Jogos Olímpicos, para os antigos, representavam a união do esporte e promoviam a paz. Não é nada visionário recorrer a eles para obter benefícios similares no futuro”, afirmava o Barão Pierre de Coubertin.
Desde 1964, o COI entrega a medalha Pierre de Coubertin a atletas e pessoas que demonstrem alto grau de esportividade e espírito olímpico durante a disputa dos Jogos. Em 2004, o maratonista brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima foi agraciado com a honraria após ser atacado por um pastor que invadiu a pista e atrapalhou sua prova, quando ele liderava. Ele terminou em terceiro e mesmo assim não contestou a vitória do italiano e comemorou o bronze como ouro.

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