Camisa 10 do Sanfrecce Hiroshima, Felipe participa de ação para arrecadar fundos após tragédia que vitimou mais de 100 pessoas no Japão

Os últimos dias foram trágicos na região sudoeste do Japão. Chuvas torrenciais provocaram enchentes, deslizamento de terra e transbordamento de rios. Com toda essa catástrofe, mais de 100 mortes foram registradas pelo governo japonês, além de várias pessoas que ficaram desabrigadas.

Uma das cidades mais afetadas foi Hiroshima. Quem reside lá desde o ano passado é o jogador brasileiro de futebol, Felipe. Aos 28 anos e com passagens por clubes importantes do Brasil, como Palmeiras, Atlético Paranaense e Ceará, Felipe relata detalhes do incidente. “Todos estão muito tristes. A última vez que aconteceu esse tipo de tragédia foi há 100 anos. Não é normal. Muitas casas foram afetadas, diversos desaparecidos e um número considerável de mortos. A cidade ficou inundada e a população sentiu muito essa catástrofe”, relatou o atleta, que veste a camisa 10 do Sanfrecce Hiroshima, time da cidade japonesa.

No processo de reerguer as cidades e províncias atingidas, foi realizada uma força tarefa, principalmente com helicópteros e barcos, que auxiliam na busca por desaparecidos. O próprio Sanfrecce Hiroshima realizou ações nos últimos dias para auxiliar a população afetada. Jogadores do elenco, por exemplo, foram até o centro da cidade no intuito de angariar fundos para ajudar as pessoas que foram prejudicadas pela tragédia. “Todos estamos unidos neste momento difícil. Hiroshima está se reerguendo aos poucos. Os bombeiros estão trabalhando muito para ajudar na busca de desaparecidos e nós, jogadores, através dessa iniciativa do clube, estamos procurando ajudar de alguma forma também arrecadando doações”, explicou Felipe.

Em virtude da catástrofe, o duelo do Sanfrecce Hiroshima contra o Nagoya Grampus, que seria na semana passada foi cancelado. Felipe e seus companheiros voltama  campo na próxima quarta-feira diante do Gamba Osaka pela J-League (Primeira Divisão do Campeonato Japonês).

Fotos: Divulgação/Sanfrecce Hiroshima