quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Promef já conta com oito novos petroleiros em operação

Da Redação

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O Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro (Promef) começa o ano de 2015 com resultados expressivos: 8 petroleiros em operação, 15 navios em construção – sendo seis na fase de acabamento – e 8 com previsão de entrega até o fim do ano. Com o Programa, a subsidiária de logística do Sistema Petrobras investe R$ 11,2 bilhões na encomenda de 49 navios e 20 comboios hidroviários a estaleiros nacionais.
Os navios construídos por meio do Promef transportam grande parte do combustível que ajuda a movimentar o Brasil. Para se ter uma ideia, um petroleiro do tipo Suezmax – como o Henrique Dias, que entrou em operação em dezembro de 2014 – tem capacidade para 1 milhão de barris, o que equivale a quase metade da produção diária do país.
O Programa foi fundamental para a retomada da indústria naval brasileira. O setor chegou a ter menos de 2 mil trabalhadores no fim da década de 90 e atualmente gera mais de 80 mil empregos diretos. O Promef viabilizou ainda a construção de três novos estaleiros – Atlântico Sul e Vard Promar, em Pernambuco, que juntos respondem pela construção de 30 navios; e Rio Tietê, em São Paulo –, além da revitalização do Estaleiro Mauá (Eisa Petro-Um), no Rio de Janeiro. O Brasil tem atualmente a terceira maior carteira mundial de encomendas de petroleiros.
Os oito petroleiros que estão operando são os Suezmax Henrique Dias, Dragão do Mar, Zumbi dos Palmares e João Cândido; e os navios de produtos José Alencar, Rômulo Almeida, Sérgio Buarque de Holanda e Celso Furtado. Para este ano, outros 8 navios estão com entrega prevista, sendo dois Suezmax, dois Panamax e quatro Gaseiros. Desses, 6 se encontram em acabamento, sendo um Suezmax (Estaleiro Atlântico Sul), dois Panamax (Eisa Petro-1) e três Gaseiros (Vard Promar).
Os três pilares do Promef são construir navios no Brasil, manter um índice de conteúdo nacional mínimo de 65% e atingir competitividade internacional, após a curva de aprendizado. Os dois primeiros pilares estão consolidados. E a busca por competitividade mundial é o atual foco. Os principais players da indústria naval, como Japão, Coreia do Sul e China levaram, respectivamente, 63, 53 e 23 anos para atingir a maturidade do setor. Em um período menor, o Brasil já começa a obter resultados comparáveis aos do mercado chinês.
YR

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