quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

União, Organização e Luta: pilares da nossa salvação

A PALAVRA DO PRESIDENTE: Warley Martins escreve artigo de grande importância

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* Warley Martins Gonçalles 
 
Uma das primeiras atitudes que tive ao assumir a presidência da COBAP em outubro de 2008 foi denunciar publicamente o falso déficit da Previdência Social.
Desmascarei o Governo, provando juntamente com os auditores fiscais da ANFIP e renomados economistas, que a nossa Previdência Pública é superavitária e gera lucros ao País. Ou seja, provamos que existe dinheiro para pagar aposentadorias e pensões mais altas e justas.
Para que isso aconteça, basta o Governo não desviar as contribuições mensais dos trabalhadores ao INSS para outros setores, além de coibir os esquemas de corrupção.
Nos últimos anos, de forma pioneira, alertamos o País sobre o perigo das desonerações, que enfraqueceria o caixa da Previdência. Muita gente nos criticou por isso e as centrais sindicais mais uma vez se calaram.
O tempo passou e novamente a nossa verdade prevaleceu. Estávamos certos, pois o próprio Tribunal de Contas da União reconheceu o perigo que representa as desonerações.
E pior, o TCU já sinaliza que o Governo deve fazer uma reforma brusca e radical no sistema previdenciário brasileiro. Se isso ocorrer haverá mudanças terríveis, que prejudicarão aposentados, viúvas e trabalhadores que um dia sonham se aposentar.
Em nossa gestão, a COBAP também previu e combateu tentativas maquiavélicas da reforma da Previdência. Se tivéssemos cruzados os braços no passado, hoje certamente estaríamos engolindo leis absurdas que rasgariam a nossa Constituição.
A luta da COBAP, das federações estaduais e das nossas associações de base não se restringe apenas por reajustes maiores, mas também pela preservação dos direitos conquistados pelas gerações anteriores.
A incessante guerra travada dia-a-dia por essas entidades certamente já evitaram um caos maior em nossas vidas.  No entanto, notamos que tem sido insuficiente somente o esforço destas agremiaçõesorganizadas. É extremamente necessário que todos os aposentados e a sociedade civil estejam unidos e sintonizados. Somos mais de 30 milhões de beneficiários do INSS, quase um terço ganham mais que um salário mínimo e ano a ano sofre com o achatamento dos seus proventos.


Já passou da hora de nos engajarmos de cabeça nessa batalha. Só a luta muda a vida!

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