segunda-feira, 27 de julho de 2015

provação da nova meta fiscal pelo Congresso é vital para retomada do crescimento, diz Padilha

A equipe econômica do governo irá ao Congresso Nacional, no início do segundo semestre legislativo, para apresentar aos parlamentares as novas metas fiscais para 2015 e 2016. O objetivo é ajudar a agilizar a aprovação das medidas, que são fundamentais para a retomada do crescimento econômico do País, afirmou o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha. Para isso, serão agendadas reuniões com os partidos da Base Aliada. As declarações foram feitas após a reunião de coordenação política, realizada nesta segunda-feira (27), no Palácio do Planalto.
Ministro Eliseu Padilha destacou, nesta segunda-feira, que o governo espera aprofundar o diálogo com o Congresso. “É preciso conscientizar que nós temos uma luta em comum, que podemos dar melhores serviços públicos, melhores condições de vida ao cidadão. Esse é um desafio não apenas do Executivo, mas dos três poderes”. Foto: RafaB /Blog do Planalto
Ministro Eliseu Padilha destacou hoje que o governo espera aprofundar o diálogo com o Congresso. “É preciso conscientizar que temos uma luta em comum, que podemos dar melhores serviços públicos, melhores condições de vida ao cidadão. Esse é um desafio dos três poderes”. Foto: RafaB/Blog do Planalto
Na volta do Congresso, afirmou Eliseu Padilha, o governo espera “ter condições de aprofundar o diálogo com todos os parlamentares, conscientizar que nós temos uma luta em comum, que podemos dar ao cidadão melhores serviços públicos, melhores condições de vida”. Ele ressaltou que esse desafio não é apenas do Executivo, mas envolve os três poderes.
“As instituições no Brasil funcionam muito bem. Nós estamos atravessando um momento que não é o mais desejável sob ponto de vista econômico e político, e as instituições permanecem firmes, muito firmes dando mostra que a nossa democracia está amadurecida”, afirmou.
O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, explicou que o objetivo da proposta da equipe econômica, que altera as metas fiscais para 2015 e 2016, é manter a direção da política de reequilíbrio macroeconômico e elevar o resultado primário do governo.
“Nós continuamos o nosso esforço fiscal de elevação gradual do resultado primário para chegar a um resultado primário de 2% do PIB. Mas devido às evoluções da economia e da arrecadação do governo, nós não vamos conseguir fazer isso tão rápido quanto nós achávamos inicialmente. Mas ainda sim haverá uma elevação do resultado primário nesse ano em relação ao ano passado, o que torna a política fiscal neutra ou levemente contracionista, ajudando o combate à inflação neste momento e, mais importante, torna a política fiscal consistente”, declarou.
Barbosa falou também que, no momento em que o País enfrenta flutuações econômicas, o governo está mantendo a direção de reequilíbrio macroeconômico para recuperar o crescimento o mais rápido possível.
“A perspectiva é realista e otimista, porque o Brasil é uma economia diversificada, de 200 milhões de habitantes, a sétima do mundo, com setor industrial altamente diversificado, agricultura altamente competitiva, trabalhadores cada vez mais qualificados. Em condições como essa, o crescimento é uma consequência natural”, disse Barbosa.
Ele reafirmou ainda que o crescimento da economia deve ser retomado ainda este ano e acelerado em 2016. “E nós não só esperamos isso, nós estamos trabalhando para isso, viabilizando, por exemplo, uma série de investimentos em concessões, em infraestrutura, viabilizando a abertura de novos negócios via simplificação tributária procurando melhorar o dia a dia das empresas e da população brasileiras.”
Segunda-feira, 27 de julho de 2015 às 15:12   (Última atualização: 27/07/2015 às 21:51:15)

Dilma e governadores do Nordeste definirão medidas para garantir geração de empregos

presidenta Dilma Rousseff vai se reunir, nesta semana, com os governadores dos estados do Nordeste, em Brasília. O objetivo é acertar medidas para garantir a geração de empregos, que é importante no momento em que o governo propõe medidas de ajuste fiscal.
A informação foi dada pelo ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha, nesta segunda-feira (27), após reunião de coordenação política entre os ministros e a presidenta Dilma Rousseff.
Segundo o ministro Eliseu Padilha, a previsão é ocorram, nas próximas semanas, "reuniões regionais" entre a presidenta Dilma e os 27 governadores brasileiros. Foto: RafaB/Blog do Planalto
Segundo o ministro Eliseu Padilha, a previsão é que ocorram, nas próximas semanas, “reuniões regionais” entre a presidenta Dilma e os 27 governadores brasileiros. Foto: RafaB/Blog do Planalto
Nesse sentido, Padilha enfatizou que o encontro supera divergências partidárias e coloca em primeiro lugar os interesses do Brasil.
Estamos diante de um tema [reativação da economia] que é do interesse da nação. A nação tem interesse em ver o Brasil andar novamente no sentido do crescimento, aumentar geração de emprego, renda, reduzir dificuldades da população. Isso está acima de possíveis divergências partidárias.”,garantiu Padilha, na manhã desta segunda-feira (27), no Palácio do Planalto.
O ministro destacou também que a previsão é que ocorram reuniões setoriais com governadores de todas as regiões do País para discutir, além de medidas para a reativação da economia, o ajuste fiscal e a reforma do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). E enfatizou a posição do governo federal de se colocar aberto para discutir as demandas de estados e municípios, que ele considera como “de interesse comum” do País.
“Nós temos que, agora, como temos muitos pontos de interesse comum, construir a partir desses pontos uma pauta para a atuação. Isso vale para os governadores do Nordeste, vale para os governadores do Centro-Oeste, para os governadores do Norte, do Sudeste e do Sul. Claro que há pautas diferenciadas entre os estados do Sul e os estados do Norte, por exemplo. Mas terão temas que serão comuns, e muito possivelmente sejam tratados por região os respectivos interesses. Agora, é um momento em que o governo federal quer ouvir, quer ser parceiro, quer concordar com sugestões para uma pauta comum. Pauta em que interesse? De nós garantirmos ao cidadão brasileiro uma melhor condição vida”, acrescentou.  

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