Dilma: País passa por transição e persegue reequilíbrio das contas para retomar o crescimento
O Brasil passa por um momento de transição na economia, resultado de mudanças nas condições internacionais, como o fim do superciclo das commodities. Mas o País busca o equilíbrio fiscal e vai voltar a crescer, afirmou a presidente Dilma Rousseff disse nesta quarta-feira (22), durante cerimônia de inauguração de uma usina de álcool de bagaço de cana em Piracicaba, interior de São Paulo.
Segundo ela, esse é um momento de travessia, em que o governo busca estimular maior produtividade, menores custos, maior inovação para garantir empregos e um crescimento econômico no curto, no médio e no longo prazo. “Estamos atualizando as bases da nossa economia e vamos voltar a crescer dentro do nosso potencial”, assegurou.
Dilma lembrou que o governo persegue o reequilíbrio das contas públicas, que é essencial para que a economia se recupere. E vem avançando nas iniciativas adotadas nesse sentido.
“Nós já tomamos um conjunto de medidas, algumas já estão dando resultado, como é o caso do realinhamento dos preços, no caso do etanol, por exemplo, o aumento da mistura. Tem dado resultado também o fato de que tem havido um aumento agora das exportações no Brasil. Nós vamos continuar tomando medidas microeconômicas para facilitar a atividade e para garantir um ambiente de negócios mais amigável”, garantiu.
“Queremos que o Brasil seja um país de classe média. E, ao mesmo tempo, queremos que nós tenhamos competitividade em relação aos demais países do mundo”.
Citou ainda, como exemplo, que o governo vai ampliar as concessões e fazer um grande esforço para manter os principais programas em funcionamento, como é o caso do Minha Casa Minha Vida.
Parceria com o setor produtivo
A presidenta falou sobre as parcerias que o governo vem desenvolvendo com o setor produtivo, como é o caso da usina Raízen, de etanol de segunda geração, a quem Dilma congratulou “por estar na vanguarda desse processo, por estar olhando o médio e o longo prazo”.
A presidenta falou sobre as parcerias que o governo vem desenvolvendo com o setor produtivo, como é o caso da usina Raízen, de etanol de segunda geração, a quem Dilma congratulou “por estar na vanguarda desse processo, por estar olhando o médio e o longo prazo”.
“O compromisso do meu governo é atuar sempre em parceria. E atuar em parceria com esse setor [do álcool e açúcar] é estratégico para o desenvolvimento do Brasil”, acrescentou. Segundo ela, o etanol de segunda geração ganha maior competitividade e sustentabilidade ao mesmo tempo produzindo renda e emprego.
Finalmente, a presidenta Dilma lembrou que o governo inclusive tem uma linha de crédito estratégica para o setor, que privilegia a inovação nesta cadeia de produção e que será mantida. “Ela vai continuar. Hoje o BNDES e a Finep têm uma carteira de R$ 4,28 bilhões. Nós sabemos que o pré-sal trouxe novas perspectivas para o Brasil. É importante saber também que não há contradição entre o pré-sal e a produção de etanol de primeira e segunda geração. A grande capacidade e o grande potencial desse setor é que eles são complementares”, concluiu.
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