Curso capacita para ensinar Matemática a alunos cegos
Foto: Gabriel Sales
Com o auxílio do soroban, o aprendizado de Matemática fica mais fácil para os alunos cegos
Foto: Gabriel Sales
A estudante Rhuana, que é cega, diz que o soroban ajuda muito nos cálculos
Professores da Rede Municipal de Rio das Ostras aproveitaram o recesso escolar para fazer um curso de soroban (instrumento manual de cálculo) voltado ao ensino de Matemática para alunos cegos. Com 40 horas de duração, o curso tem certificação do IBC – Instituto Benjamin Constant, centro de referência nacional para deficientes visuais. As aulas aconteceram entre os dias 20 e 24 de julho na Escola Municipal Acerbal Pinto Malheiros, no Jardim Mariléa, para 18 educadores.
“Na nossa escola estudam dois alunos cegos e sentimos a necessidade de capacitar a equipe para o atendimento inclusivo”, justifica Rosimar Abreu de Miranda, professora orientadora da Acerbal Pinto Malheiros. O curso, uma parceria da unidade de ensino com a Associação Riostrense de Cegos e o IBC, foi aberto a educadores de outras unidades municipais de ensino.
As aulas foram ministradas pela professora Maria Helena Franco Sena, do IBC. “O soroban é a melhor forma de ensinar matemática para cegos. É um instrumento muito prático e tem melhores resultados que o cálculo mental, exigindo grande concentração”, explica Maria Helena.
Professora da Sala de Recursos Multifuncionais, voltada para alunos da Educação Inclusiva, da Escola Acerbal Pinto Malheiros, Túlia Fernandes é especialista em Braille. A educadora ministrou, entre 7 de março e 30 de junho, o curso “Braille e Soroban no Aprendizado e Alfabetização do Aluno com Cegueira”, em parceria com a Associação Riostrense de Cegos e duração de 160 horas.
APROVAÇÃO – A estudante cega Rhuana Barreto Moreira, de 18 anos, que acaba de concluir o Ensino Fundamental na Escola Municipal Acerbal Pinto Malheiros, assistiu o curso como ouvinte e aprovou. “Fica muito mais fácil fazer os cálculos matemáticos assim. Eu já usava o soroban, mas agora ganhei mais prática”, comemora.
“Na nossa escola estudam dois alunos cegos e sentimos a necessidade de capacitar a equipe para o atendimento inclusivo”, justifica Rosimar Abreu de Miranda, professora orientadora da Acerbal Pinto Malheiros. O curso, uma parceria da unidade de ensino com a Associação Riostrense de Cegos e o IBC, foi aberto a educadores de outras unidades municipais de ensino.
As aulas foram ministradas pela professora Maria Helena Franco Sena, do IBC. “O soroban é a melhor forma de ensinar matemática para cegos. É um instrumento muito prático e tem melhores resultados que o cálculo mental, exigindo grande concentração”, explica Maria Helena.
Professora da Sala de Recursos Multifuncionais, voltada para alunos da Educação Inclusiva, da Escola Acerbal Pinto Malheiros, Túlia Fernandes é especialista em Braille. A educadora ministrou, entre 7 de março e 30 de junho, o curso “Braille e Soroban no Aprendizado e Alfabetização do Aluno com Cegueira”, em parceria com a Associação Riostrense de Cegos e duração de 160 horas.
APROVAÇÃO – A estudante cega Rhuana Barreto Moreira, de 18 anos, que acaba de concluir o Ensino Fundamental na Escola Municipal Acerbal Pinto Malheiros, assistiu o curso como ouvinte e aprovou. “Fica muito mais fácil fazer os cálculos matemáticos assim. Eu já usava o soroban, mas agora ganhei mais prática”, comemora.
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