segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Cerca de 230 vítimas do temporal permanecem em abrigos da Baixada

De acordo com Secretaria estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, 57 famílias ainda são atendidas no locais

O DIA
Rio - A secretaria estadual de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) divulgou na manhã desta segunda-feira um balanço do número de vítimas atendidas nos municípios da Baixada Fluminense após o temporal da última quarta-feira. De acordo com a secretaria, 57 famílias permanecem em abrigos da região, o que totaliza aproximadamente cerca de 230 pessoas.
>>>GALERIA: Estragos na Baixada e interior do Rio
Nova Iguaçu é o município com o maior número de famílias sendo atendidas: são 40 famílias no abrigo de Comendador Soares e sete famílias no de Vila Cava. Em Japeri, cinco famílias estão abrigadas na creche do bairro São Sebastião, mesmo número de famílias atendidas em Queimados. Em Mesquita, não há mais pessoas em abrigos.
Cabral e prefeitos discutem força-tarefa para ajudar cidades atingidas por chuva
Na primeira reunião do Gabinete Integrado da Baixada Fluminense, que contou com a presença do governador Sérgio Cabral, na última sexta-feira, prefeitos das cidades do Estado atingidas pela forte chuva, além do ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, e do Secretário Nacional de Defesa Civil, general Adriano Pereira Júnior, foi discutida a criação de uma patrulha Temporária Emergencial para a atuação nas áreas afetadas pelos temporais. O encontro ocorreu nesta sexta-feira no Centro Integrado de Comando e Controle, no Centro.
Com o uso de máquinas e pessoal, as patrulhas fariam o trabalho de limpeza nas áreas destruídas, dando um suporte ao trabalho já realizado pela Defesa Civil, de acordo com Sergio Cabral. A proposta foi feita pelo prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso, e foi apresentada ao ministro da Integração Nacional e secretário Nacional de Defesa Civil.
Chuva da última quarta-feira provocou estragos na Baixada Fluminense
Foto:  Severino Silva / Agência O Dia
O vice-governador do Estado, Luiz Fernando Pezão, explicou que a patrulha emergencial, se aprovada em Brasília, funcionaria sempre durante os quatro meses que compreendem o período de chuvas mais intensas (dezembro a março), e teria um custo médio de R$ 700 mil para cada um dos oito municípios da Baixada. A verba seria liberada pelo Ministério da Integração Nacional.
Caso seja aprovado, a ideia é que os equipamentos sejam alugados - em função do caráter temporário das patrulhas. O custo excedente aos R$ 700 mil em cada município seria assumido pelo governo do Estado.

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