quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

garante que ele retomou cargo

Liminar que afastou prefeito teria sido suspensa na manhã desta quarta.
Tribunal de Justiça diz que processo corre em segredo de justiça.

Heitor MoreiraDo G1 Região dos Lagos
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Prefeito Miguel Jeovani comemora volta ao cargo (Foto: Rafael Gonzaga/Arquivo pessoal)Prefeito Miguel Jeovani comemorou a volta ao
cargo. (Foto: Rafael Gonzaga/Arquivo pessoal)
O advogado do prefeito de AraruamaCarlos Magno, informou à imprensa nesta quarta-feira (29) que a liminar que afastou o prefeito Miguel Jeovani foi suspensa. O prefeito foi afastado na manhã de terça-feira (28),  por uma liminar concedida ao Ministério Público Estadual, que investiga denúncias sobre um esquema de fraude em licitações na Prefeitura de Araruama
A equipe do RJ Inter Tv 2ª Edição entrou  em contato com o Tribunal de Justiça para obter confirmação desta suspensão da liminar, mas o órgão informou apenas que não poderia passar informações sobre a ação, porque o processo corre em segredo de justiça.  Já o promotor Sérgio Pereira, responsável pelo caso, declarou à reportagem que ainda não foi informado sobre uma possível suspensão do afastamento de Miguel Jeovani. A equipe da Inter TV tentou contato com o prefeito Miguel Jeovani, mas ele não atendeu as ligações.
A prefeitura de Araruama, que fica na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, voltou a ser aberta nesta quarta-feira (29). Na terça-feira (28), agentes do Ministério Público Estadual fecharam o prédio para investigar uma suposta fraude na compra da merenda escolar, da rede municipal de ensino. Segundo as investigações, empresas de fachada teriam vencido as licitações. Sete empresas e 13 pessoas são investigadas. entre elas, a secretária de educação, o procurador geral do município e o prefeito.
De acordo com o advogado do prefeito, Carlos Magno, na noite de terça (28) a defesa do chefe do Executivo entrou com um pedido de suspensão da liminar junto ao TJ-RJ. A decisão, no entanto, só foi concedida pela justiça às 11h desta quarta-feira (29), favorável a permanência do prefeito Miguel Jeovani no comando da administração municipal, enquanto as denúncias são apuradas.
“Entramos com uma medida junto à presidência do TJ e com um Agravo de Instrumento também no Tribunal de Justiça. Eu tenho respeito às decisões judiciais e ao próprio magistrado. Mas, considero precipitada a decisão do Ministério Público de afastar um prefeito eleito por voto popular, sem dar ao mesmo o direito de se defender. O fato de ser um mandado de busca e apreensão de documentos demonstra claramente que não há provas para afastar o prefeito do cargo”, disse.

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