quarta-feira, 30 de abril de 2014

Apoiamos pesquisas, estudos e trabalhos sobre coral sol em Angra dos Reis

30.Abr.2014
A introdução do coral sol, assim como de outras espécies invasoras, pode ocorrer por diversas atividades e de diferentes formas, tais como navios de carga, pesca, turismo, abertura de canais e plataformas, entre outros.
A conexão entre os oceanos e o transporte marítimo mundial permitem a disseminação de organismos, mesmo considerando as barreiras biológicas e geográficas. Deste modo, a ocorrência do coral sol é constatada em todos os continentes, à exceção apenas da Antártida.
Portanto, não se pode afirmar que a espécie foi introduzida no Brasil exclusivamente por meio de bioincrustação em plataformas e navios petroleiros.
É importante ressaltar que ainda não há regulamentação nacional e internacional sobre a introdução de espécies invasoras por bioincrustação marinha. Também não existem metodologias que tenham se mostrado eficientes na erradicação e no controle de espécies invasoras. Tudo isso dificulta estudos que possam levar à compreensão do assunto e ao controle efetivo da infestação.
Nesse quadro, colaboramos e participamos regularmente de fóruns de discussão de organismos nacionais e internacionais, como a Organização Marítima Internacional da ONU, sobre gerenciamento de risco de bioincrustação. Além disso, através do nosso Centro de Pesquisas (Cenpes), firmamos um termo de cooperação científica-tecnológica com a Divisão de Biotecnologia Marinha do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM), da Marinha do Brasil, em dezembro de 2013, para a condução de pesquisas sobre bioincrustação.
Ademais, em uma ação conjunta, realizamos com o Ibama a Oficina de Trabalho para Discussão de Medidas Mitigadoras e de Controle da Bioinvasão provocada por Bioincrustação, em abril de 2012, para compartilhar as informações sobre o tema e levantar propostas de solução para a questão.
Postado em: [Sociedade e Meio Ambiente, Esclarecimentos]

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