Bancos fechados por conta da greve dos vigilantes
Publicado em 29/04/2014
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A adesão dos vigilantes de Campos à greve unificada da categoria, proposta por 13 sindicatos do estado do Rio, fechou parte das agências bancárias do município nesta terça-feira (29). Em alguns bancos havia a informação de que a agência estava operando sem numerário. Para depósitos ou retiradas, a orientação era para se dirigir ao autoatendimento, que registrou longas filas.
A professora Cristina Ramos, 42 anos, foi uma das clientes que esteve pela manhã na agência do Itaú, na Rua Santos Dumont, mas não conseguiu descontar um cheque. "Falaram que por causa da greve não haveria atendimento ao público".
O presidente do Sindicato dos Vigilantes de Campos, Luiz Carlos Rangel da Rocha, disse que, além de Campos, os vigilantes de Macaé e Itaperuna aderiram ao movimento. "No Rio, a greve começou na última quinta-feira e na próxima semana, Friburgo e Angra dos Reis", afirmou ele, destacando que Campos e região somam 3 mil vigilantes.
A categoria pede um reajuste salarial de 10%, tíquete refeição de R$ 20, plano de saúde, redução da carga semanal de trabalho de 48 para 44 horas e mais adicionais de risco de vida e de periculosidade. Segundo Luiz Carlos, a proposta de reajuste feita pelo sindicato patronal foi de 7% e aumento do tíquete refeição de R$ 10 para R$ 13, mas a categoria recusou.
"Depois dessa tentativa de negociação, não recebemos nenhuma outra proposta", acrescentou ele, destacando que a greve é por tempo indeterminado. O salário atual de um vigilante é de R$ 987, acrescido de 30% de periculosidade. A última greve da categoria, em 2012, durou 38 dias.
Em nota, a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) informou que as negociações salariais são feitas diretamente pelas empresas de segurança contratadas e seus funcionários.
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