Confira os destaques da cerimônia de comemoração pelos 500 mil barris por dia de produção no pré-sal

02.Jul.2014

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Superaramos, juntamente com nossas sócias, a marca de 500 mil barris de petróleo por dia (bpd) produzidos no pré-sal brasileiro, apenas oito anos depois da primeira descoberta na região. Para alcançar o mesmo patamar de produção total, a empresa demandou 31 anos, de 1953 - ano de sua criação - até 1984. A comparação foi ressaltada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão e pela presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Foster, que participaram ontem (01/07) da cerimônia de comemoração do marco histórico, no nosso edifício-sede, no Rio de Janeiro.

A presidenta Dilma Rousseff frisou que os nossos primeiros 500 mil barris por dia, em 1984, foram alcançados com aproximadamente 4 mil poços produtores. "Agora, foram necessários apenas 25 poços (para atingir 500 mil barris por dia no pré-sal)", comparou a presidenta. "Nesse momento, o pré-sal responde por 22% da produção da Petrobras. Em 2018, será responsável por mais de 50% da produção", complementou Dilma, lembrando que muitos duvidaram que alcançaríamos esse patamar de produção no pré-sal em tempo tão curto. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, destacou que a mudança na legislação brasileira para exploração e produção de petróleo foi motivada pela descoberta do pré-sal e pelo entendimento de que se tratava de uma área com grande potencial. “Hoje podemos comprovar o acerto da decisão tomada naquela época. Nossa produção do pré-sal já ultrapassa o patamar dos 500 mil barris diários e esse é apenas o começo dessa grande potência petrolífera”, avaliou o ministro.

A nossa presidente, Maria das Graças Silva Foster, recordou também que, este ano, faz exatos 30 anos que anunciamos os primeiros 500 mil barris de nossa produção, em 1984. “Há 30 anos, no dia 28 de junho de 1984, nós, da Petrobras, fizemos 500 mil barris por dia de produção. E em 24 de junho de 2014, nós voltamos a fazer 500 mil barris por dia no pré-sal. É uma alegria tão grande que a gente lembra dos primeiros 500 mil barris como se fosse ontem. Não se falava em pré-sal na época”, lembrou.

O diretor da nossa área de Exploração e Produção, José Formigli, revelou que a produção acumulada do pré-sal, de 2008 até hoje, já atingiu 360 milhões de barris de óleo equivalente (petróleo e gás). Ele lembrou ainda os mitos derrubados acerca do pré-sal ao longo desse período, entre eles o de que as brocas derreteriam ao perfurar a camada de sal. O diretor falou também da produção que tem sido alcançada nos últimos dias. “Antes de ontem, produzimos 501 mil, ontem fizemos 510 mil e hoje estamos com a previsão de que pode chegar a 515 mil barris. Esta é a nossa rotina e a gente vai continuar subindo essa produção ao longo das próximas semanas, dos próximos meses e anos”, projetou.

Excedentes da Cessão Onerosa

Ao falar sobre a conquista dos 500 mil barris diários, a presidente Graça Foster reforçou também importante decisão anunciada recentemente: nossa contratação direta pela União para a produção dos volumes excedentes aos contratados na cessão onerosa. Segundo estimativas da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), esses volumes excedentes estão estimados entre 9,8 e 15,2 bilhões de barris. A operação foi aprovada no dia 24 de junho pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) e a produção na região deve começar em 2021.

Graça explicou que já perfuramos 17 poços nas áreas que constam no contrato a ser assinado - Búzios, Entorno de Iara, Florim e Nordeste de Tupi. Destes, 12 poços foram testados, e o índice de sucesso chega a 100%. “É um sucesso retumbante”, avaliou. A presidente ressaltou ainda que a exploração nessas áreas, por ser uma região com baixo risco exploratório e onde já atuamos, vai gerar uma economia com descobertas de até US$ 18 bilhões para a companhia entre 2015 e 2021. Ela explicou que a nossa contratação direta pela União está alinhada com o Plano de Negócios e Gestão 2014-2018, aprovado pelo Conselho de Administração em fevereiro de 2014: “O Plano Estratégico foi trabalhado na diretoria da Petrobras durante dois anos até ser aprovado. A escolha estratégica da Petrobras é produzir, em média, 4 milhões de barris por dia entre 2020 e 2030, adquirindo direito de exploração de áreas que viabilizem esse objetivo”.

A presidente ressaltou também que acredita que a indústria naval conseguirá atender a todas as demandas que surgirão para a exploração dos volumes excedentes. “Há cinco ou seis anos, tínhamos um desafio gigante que era a indústria naval offshore. Muitos não acreditavam, mas nós fizemos. Concluímos, em 2013, nove sistemas de produção, sete no Brasil e dois fora. Se fizemos nove em 2013, por que não vamos fazer mais nove em 2018? Vamos fazer de novo, vamos continuar aprendendo e trabalhando no ritmo da Petrobras”, disse.

Homenagem a ex-diretor da Petrobras

Dilma Rousseff e Graça Foster homenagearam e entregaram uma placa ao geólogo Guilherme Estrella, diretor da nossa área de Exploração e Produção quando a primeira descoberta no pré-sal foi anunciada, em 2006. "Compartilho essa homenagem com todos os empregados da companhia. Não é uma conquista só minha nem só da minha equipe. É fruto da existência de 60 anos da Petrobras. O que seria do Brasil hoje sem o pré-sal?", questionou Estrella.

Também participaram da cerimônia os ministros Paulo Sérgio Passos (Transportes), Gilberto Occhi (Cidades), o presidente da Pré-Sal S.A., Oswaldo Pedrosa, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, os nossos diretores José Carlos Cosenza (Abastecimento), José Eduardo Dutra (Corporativo e de Serviços), Almir Barbassa (Financeiro e de Relações com Investidores), José Alcides Santoro (Gás e Energia) e o diretor interino de Engenharia, Tecnologia e Materiais, Mauro Loureiro, bem como deputados federais e outras autoridades.

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