DIA INTERNACIONAL DA LUTA ANTIMANICOMIAL É COMEMORADO EM QUISSAMÃ
USUÁRIOS DO CAPS PARTICIPARAM DE AÇÃO NA PRAÇA BRIGADEIRO JOSÉ CAETANO
Ação com os usuários do Programa de Saúde Mental do Município Foto: Grazielle QueirósA Secretaria de Saúde, por meio do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) de Quissamã, realizou na manhã desta segunda-feira (18), na Praça Brigadeiro José Caetano, uma ação com os usuários do Programa de Saúde Mental do Município, a fim de comemorar o Dia Internacional da Luta Antimanicomial. O intuito é a integração dos assistidos com a comunidade local para que as saídas, se tornem cada vez mais comuns.
Os usuários do CAPS, com a orientação dos profissionais da Saúde, colocaram em prática os ensinamentos aprendidos no Projeto Geração de Renda 'Louco Por Você' e confeccionaram diversos itens de artesanato como cestos com folhas de jornal, fuxico, desenhos, panos de pratos bordados, tiaras, bolsas, quadros, toalhas pintadas, entre outros. Esses materiais ficarão expostos no hall da Prefeitura, até a próxima sexta-feira (22).
“Defendemos a ideia que não se deve isolar a pessoa com sofrimento mental. É de suma importância lembrar, que todo cidadão tem o direito fundamental à liberdade e de viver em sociedade, recebendo além do tratamento e cuidados necessários, todo o carinho, amor e atenção dispensados ao ser humano”, declarou a Coordenadora de Saúde Mental, Paula Miranda de Lacerda Silva.
A luta antimanicomial teve início em 1987 e em 2001, foi aprovada a Lei da Reforma Psiquiátrica que dispõe sobre a proteção e direito das pessoas portadoras de transtornos mentais. O usuário passou a receber atenção psicossocial de uma equipe multidisciplinar em unidades próximas a sua casa, sem o afastamento da família e convício diário. O movimento da luta antimanicomial levanta a bandeira contra as internações compulsórias em massa.
“O Dia da Luta Antimanicomial marca uma mudança de paradigma na forma como a sociedade encara as pessoas com transtornos psíquicos, que antes desse movimento eram praticamente isoladas do mundo e muitas vezes limitadas a tratamentos exclusivamente medicamentosos. O CAPS desenvolve um trabalho especial reiterando esses indivíduos”, afirmou a Secretária de Saúde, Vivian Marins de Azevedo.
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