terça-feira, 5 de maio de 2015

Petrobras ganha mais importante prêmio internacional do setor petrolífero

A  mais importante premiação internacional destinada a empresas petrolíferas foi concedida este ano à Petrobras: o Distinguished Achievement Award for Companies, Organizations and Institutions foi  entregue a atual diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes, no último dia 3/5 na Offshore Technology Conference (OTC),  maior evento do mundo dedicado à área de exploração e produção de petróleo no mar.
“A exploração e produção do pré-sal têm sido uma missão desafiadora, que estamos desempenhando em estreita colaboração com nossos parceiros, com os fornecedores e com a comunidade técnica e científica”, disse Solange Guedes, no discurso de agradecimento.
Ela destacou que oito anos depois do anúncio de sua descoberta, o pré-sal já responde por mais de 20% da produção de petróleo da Petrobras no Brasil, com a média, no último mês de março, de 672 mil barris de petróleo por dia. O recorde de produção diária (737 mil barris) foi obtido em 26 de fevereiro deste ano.
As tecnologias que permitiram à estatal ganhar o prêmio são novas, como a de sísmica 3D de alta densidade, que permitiu mapear a geologia dos reservatórios do pré-sal que cobrem área de 21,7 mil quilômetros quadrados aproximadamente. A empresa fez a maior campanha de perfuração e completação de poços em águas ultraprofundas, conseguindo reduzir em 50% o tempo de perfuração, em seis anos.
A diretora destacou que para enfrentar os desafios representados pelo pré-sal, localizado a 300 quilômetros da costa, com profundidade total de até 7 mil metros e espessa camada de sal, foram desenvolvidas novas tecnologias que serão usadas por toda a indústria petrolífera global.
“Percebemos que seriam necessárias soluções inovadoras para extrair petróleo desses campos de maneira segura, rentável e ambientalmente sustentável”, disse.
Entre as contribuições tecnológicas pioneiras estão, por exemplo, o primeiro uso do método alternado de injeção de água e gás em águas ultraprofundas, a 2,2 mil metros; a primeira separação de gás carbônico associado ao gás natural em águas ultraprofundas, a 2,140 mil metros, com injeção de gás carbônico em reservatórios de produção.
Solange Guedes informou que todo o dióxido de carbono produzido no pré-sal está sendo reinjetado, o que permite à Petrobras evitar a emissão de toneladas de gás carbônico. Acrescentou que a iniciativa também aumenta o volume de petróleo extraído dos campos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário