Carreata comemora dia do protetor dos motoristas
24/07/2015 09:30:00 - Jornalista: Alexandre Bordalo
Segundo o padre Gleison Lima, o percurso da carreata será nos bairros Visconde de Araújo, Riviera Fluminense, Novo Horizonte e Campo do Oeste. Após a carreata haverá bênção dos veículos; almoço por R$ 15, na praça em frente à igreja; bingo; e exposição de carros antigos, na Rua Antônio Curvelo Benjamin, localizada ao lado do espaço público de lazer.
Às 9h e às 19h deste domingo (26), se realizam as celebrações eucarísticas. Às 20h, haverá festival de caldos. Apesar das atividades ocorrerem nesse dia, o dia do santo é comemorado em todo o mundo católico no sábado (25).
Os carros estarão com sinalização branca (lenços, bolas etc) remetendo à paz no trânsito. Para mais informações, o endereço da Paróquia Santo Antônio, de onde sairá a carreata, é Avenida Duque de Caxias, 671, Visconde de Araújo. Seu telefone é: (22) 2772-5149.
São Cristóvão
A devoção a São Cristóvão é uma das mais antigas e populares da Igreja, tanto do Oriente como do Ocidente. São centenas de igrejas dedicadas a ele em todos os países do mundo. Também não faltam irmandades, patronatos, conventos e instituições que tomaram o seu nome, para homenageá-lo. Ele consta da relação dos "14 santos auxiliadores" invocados para interceder pelo povo nos momentos de aflições e dificuldades.
São poucos os dados precisos sobre sua vida. Só se tem conhecimento comprovado de que Cristóvão era um homem alto e musculoso, extremamente forte. Alguns escritos antigos o descrevem como portador de "uma força hercúlea". Pregou na Lícia e foi martirizado, a mando do imperador Décio, no ano 250. Depois disso, as informações fazem parte da tradição oral cristã, propagada pela fé dos devotos ao longo dos tempos, e que a Igreja respeita.
Como um verdadeiro gigante Golias, não havia quem lhe fizesse frente em termos de força física. Assim, só podia ter a profissão que tinha: guerreiro. Aliás, era um guerreiro indomável e invencível. A sua simples presença era garantia de vitória para o exército do qual participasse.
O gigante mudou seu nome para Cristóvão, que significa algo próximo de "carregador de Cristo", e passou a peregrinar levando a palavra de Cristo. Foi à Síria, onde sua figura espetacular e nada normal chamava a atenção e atraía quem o ouvisse. Ele, então, falava do cristianismo e convertia mais e mais pessoas. Por esse seu apostolado foi denunciado ao imperador Décio, que o mandou prender. Mas não foi nada fácil, não por causa de sua força física, mas pelo poder de sua pregação.
Os primeiros quarenta soldados que tentaram prendê-lo converteram-se e, por isso, foram todos martirizados. Depois, quando já estava no cárcere, mandaram duas mulheres, Nicete e Aquilina, à sua cela para testar suas virtudes. Elas também abandonaram o pecado e batizaram-se, sendo igualmente mortas. Foi quando o tirano, muito irado, mandou que ele fosse submetido a suplícios e, em seguida, o matassem. Cristóvão foi, então, flagelado, golpeado com flechas, jogado no fogo e, por fim, decapitado.
São Cristóvão é popularmente conhecido como o protetor dos viajantes, assim como dos motoristas e dos condutores.
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